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30 de dezembro de 2019

Oração pelas festas de Ano Novo

Os festejos de Ano Novo celebram o desejo e a esperança de renovação, de deixar para trás o passado e abraçar o presente e o futuro com a expectativa do bem. Mas esta data também nos convida a orar para que todas as festividades aconteçam harmoniosamente.


Sem exagero nas bebidas

Infelizmente muitas pessoas acham que momentos alegres têm de ser celebrados com bebidas alcoólicas. Vamos orar, reconhecendo o governo e a influência de Deus sobre todos os Seus filhos. Deus lhes dá a percepção espiritual e o domínio para não beber, ou parar de beber na hora certa, sem prejudicar a si mesmo e a outros. Eles refletem a inteligência divina para agirem sabiamente e não exagerarem nas bebidas. Podemos reconhecer a verdade absoluta de que todos são atraídos por Deus e não pela bebida, pois “há uma só atração real, a do Espírito” (Ciência e Saúde com a Chave das Escrituras, p. 102).

E podemos lembrar que a verdadeira Mente é Deus, o Espírito, que não é atraída nem afetada pelo álcool. Uma substância material não tem poder sobre a Mente divina e Sua ideia espiritual. Nem Deus nem o homem de Deus podem ficar bêbados, pois o álcool não tem poder algum sobre eles. O homem verdadeiro não tem uma mente mortal separada de Deus, que acredite que o álcool pode deixá-lo mais solto ou alegre, ou que o álcool pode privá-lo de suas faculdades mentais plenas. O homem mortal e beberrão é só uma crença mortal, uma mentira. O homem de Deus é sábio, comedido, forte e tem domínio sobre si mesmo e seus atos. Nada pode privá-lo dessa habilidade.


Sem acidentes

Vamos lembrar desse trecho importante do livro Ciência e Saúde:  “Os acidentes são desconhecidos para Deus, a Mente imortal, e temos de deixar a base mortal da crença e unir-nos à Mente única, a fim de substituir a noção de acaso pelo senso apropriado da infalível direção de Deus, e assim trazer à luz a harmonia. Sob a Providência divina não pode haver acidentes, pois na perfeição não há lugar para a imperfeição” (p. 424).

Vamos saber que os filhos de Deus não podem sofrer nem causar acidentes, nem ao volante, nem com fogos de artifício, nem com garrafas quebradas, pois todos estão sob a “infalível direção de Deus” e sob “a Providência divina”, na qual não pode haver acidentes. Na perfeição do desígnio de Deus para a noite de Ano Novo não há lugar para a imperfeição.

Sem roubos ou brigas

Vamos lembrar que todos os filhos de Deus são inerentemente honestos e bons, pois refletem a natureza divina. Eles não podem roubar alguém, nem brigar com ninguém, pois vivem em Deus, no Amor, e manifestam plenamente a bondade e o amor de Deus. Os filhos de Deus não podem ser perpetradores nem vítimas de crimes, pois eles “habitam no esconderijo do Altíssimo”, e festejam “à sombra do Onipotente” (Salmo 91:1). Todos estão à salvo do mal, pois são envolvidos e protegidos pelo Amor infinito.


Sem superstição

Não precisamos acreditar que algo que fizermos na virada vai nos dar sorte ou azar no ano novo. Vestir branco, pular sete ondinhas, ou outras superstições não têm poder algum para nos beneficiar ou prejudicar. O sucesso e a felicidade de nosso ano novo depende exclusivamente de nossos pensamentos e de nossos atos. Se pensarmos certo e agirmos certo em nosso dia-a-dia, seremos felizes durante o ano todo, independente do que vestimos ou fazemos na noite de ano novo. Podemos ficar livres dessas superstições, sabendo que os filhos de Deus não estão sujeitos à sorte ou ao azar. Só estamos sujeitos a Deus, o Amor, e a Seu poder e a Sua vontade. E sabemos que a vontade de Deus para nós inclui somente o bem, o bem infinito.

Com gratidão, expectativa do bem e alegria

Podemos aproveitar a noite de ano novo para agradecer por todo o bem que se desdobrou para nós no ano que termina e agradecer antecipadamente as benção divinas que Deus vai nos revelar no ano que se inicia. Podemos nos despojar de nossas vontades e planos humanos e esperar em Deus por um ano novo cheio de progresso, bênçãos espirituais e felicidade.

Deus não só deseja, Ele sabe, que todos nós teremos um Feliz Ano Novo!

7 de novembro de 2019

O Espírito que vem de Deus

Abrindo a Bíblia, me deparei com esta linda passagem: “Ora, nós não temos recebido o espírito do mundo e sim o Espírito que vem de Deus, para que conheçamos o que por Deus nos foi dado gratuitamente” (1 Coríntios 2:12).


Ao pensar e orar com esse trecho, seu significado infinito começou a se desdobrar em meu pensamento, assim:

Nós não temos recebido as crenças do mundo e sim a compreensão que vem de Deus.

Nós não temos recebido os medos do mundo e sim a coragem que vem de Deus.

Nós não temos recebido os problemas do mundo e sim as soluções que vem de Deus.

Nós não temos recebido os pensamentos ruins do mundo e sim as ideias maravilhosas que vem de Deus.

Nós não temos recebido as tribulações do mundo e sim a paz que vem de Deus.

Nós não temos recebido o materialismo do mundo e sim a espiritualidade que vem de Deus.

Nós não temos recebido a desonestidade do mundo e sim a honestidade que vem de Deus.

Nós não temos recebido a carência do mundo e sim o suprimento infalível que vem de Deus.

Nós não temos recebido o egoísmo do mundo e sim o altruísmo que vem de Deus.

Nós não temos recebido a ganância do mundo e sim a generosidade que vem de Deus.

Nós não temos recebido as impurezas do mundo e sim a pureza que vem de Deus.

Nós não temos recebido a fraqueza do mundo e sim a força (moral e espiritual) que vem de Deus.

Nós não temos recebido a insegurança do mundo e sim a segurança que vem de Deus.

Nós não temos recebido a inação e a apatia do mundo e sim a oni-ação que vem de Deus.

Nós não temos recebido as imperfeições do mundo e sim a perfeição que vem de Deus.

Nós não temos recebido a escuridão do mundo e sim a luz que vem de Deus.

Nós não temos recebido a tristeza do mundo e sim a alegria que vem de Deus.

Nós não temos recebido o ódio do mundo e sim o amor infinito que vem de Deus.

Nós não temos recebido as doenças do mundo e sim a saúde que vem de Deus.

Nós não temos recebido os pecados do mundo e sim a santidade que vem de Deus.

Nós não temos recebido a mortalidade do mundo e sim a Vida imortal que é Deus.

“...para que conheçamos o que por Deus nos foi dado gratuitamente.” O que é que Deus nos deu gratuitamente? Tudo o que foi citado acima e muito mais, incluindo um lar, companhia, emprego (pois Deus é nosso empregador e Ele sempre nos emprega devidamente), propósito, satisfação, felicidade, etc. Cada um de nós pode lembrar das bênçãos que Deus nos deu gratuitamente, e ser eternamente gratos.

Porque nós não temos recebido a ingratidão do mundo e sim a gratidão que vem de Deus, para que desfrutemos de todo o bem que Deus nos dá gratuitamente.


10 de janeiro de 2019

Como orar a Deus?


Orar não é pedir para Deus fazer a nossa vontade, é ceder à vontade de Deus, que é sempre “boa, agradável e perfeita” (Romanos 12:2). Orar não é barganhar com Deus, como se ele fosse um ser humano: “Ó, Deus, se Você fizer isso pra mim, eu prometo que faço aquilo”. Orar não é gritar pra Deus ouvir. É reconhecer que Deus é “a Mente que tudo ouve e tudo sabe, e que sempre conhece todas as necessidades do homem e as satisfaz” (Ciência e Saúde com a Chave das Escrituras, p. 7). Orar é se calar e deixar Deus falar. Orar estar em comunhão com Deus.

Existem várias maneiras de orar. Vamos pensar em algumas delas? 

Pedir.
A oração de petição é a mais comum. Mas o que devemos pedir a Deus? Coisas materiais? Dinheiro, namorado, emprego? Não. Não precisamos pedir uma coisa específica, porque “Deus, o vosso Pai, sabe o de que tendes necessidade, antes que Lho peçais” (Mateus 6:8). Não precisamos informar algo à Mente que sabe tudo. Deus sabe melhor do que nós aquilo que realmente precisamos, e Ele já está suprindo essa necessidade do jeito dEle, não do nosso.

Portanto, nossa oração não deve ser: “Deus, por favor, faça a minha vontade!” É melhor seguir o exemplo de Jesus e pedir “Pai, faça-se a Tua vontade e não a minha”. Isso porque a vontade de Deus é bem melhor e vai nos abençoar muito mais do que nossa vontade limitada pode conceber naquele momento. 

O que mais podemos pedir a Deus? Que tal pedir inspiração? Esta é a melhor coisa que podemos pedir. “Pai, o que eu preciso saber agora? Qual é a mensagem divina que Você tem pra mim agora?” Depois de pedir, é fundamental ouvir o que Deus tem a nos dizer. 

Ouvir.
Outro jeito de orar é simplesmente ouvir a Deus. Mas como podemos ouvir a Deus? Primeiro temos que ficar quietos, parar de dar atenção aos sentidos materiais e a nossos próprios pensamentos e preocupações. Depois temos de nos volver a Deus com todo nosso coração, ou seja, voltar o nosso pensamento inteiro a Deus, e tentar ouvir o que Ele tem a nos dizer. 

Acredite, Deus está falando conosco o tempo todo. Nós é que precisamos estar atentos para ouvi-Lo. Mas não espere ouvir uma voz material, pois Deus é Espírito. Ele se comunica conosco através de pensamentos. Ele nos dá as ideias que precisamos ouvir. “Deus te dá Suas ideias espirituais, e elas, por sua vez, te dão suprimento diário” (Mary Baker Eddy, Escritos Diversos, p. 307). 

Quando precisamos de conforto, é maravilhoso ouvir a Deus dizendo “Não temas, que Eu te ajudo” (Isaías 41:13). É comum que Deus se comunique conosco através de trechos bíblicos. Eu, por exemplo, sempre ouço Deus me dizendo: você é “meu filho amado, em quem me comprazo” (Mateus 3:17). 


Estudar.
Quando estudamos a Ciência Cristã, estamos orando. Ao ler a Bíblia, Ciência e Saúde, o Arauto, a Lição Bíblica, assistir palestras, escutar testemunhos... nós estamos alinhando nosso pensamento com Deus, entrando em sintonia com Ele, e isso é uma excelente forma de oração.  Mary Baker Eddy nos lembra que “a letra e a argumentação mental” são “auxiliares humanos para ajudar a pôr o pensamento em concordância com o espírito da Verdade e do Amor, que cura o doente e o pecador” (Ciência e Saúde, p. 454).

Negar o erro e afirmar a verdade.
É a “argumentação mental” citada no trecho acima, e é uma oração típica da Ciência Cristã. Negar o mal e afirmar o bem. Negar aquilo que Deus não criou, e afirmar a perfeição da criação de Deus. Negar o que os sentidos materiais nos dizem e afirmar a verdade divina, que aparentemente é invisível, mas que vem à tona quando devidamente conhecida e reconhecida. Esse processo de pensamento nos ajuda a vencer o medo do mal, substituindo-o pela esperança e confiança em Deus, o Bem.

Ver.
Ver espiritualmente é uma forma de oração. Ou seja, buscar enxergar a verdade divina que está por trás da fachada do erro material. Ver o filho de Deus, santo e saudável, por trás do que parece ser um homem pecador e doente. Deus vê espiritualmente e Ele nos deu essa visão espiritual, essa capacidade de ver por trás das aparências. 

Se achamos que isso é difícil, podemos pedir a ajuda de Deus, orando assim: “Pai, me ajude a ver essa pessoa como Você a vê, me ajude a vê-la com os Seus olhos!”. Provavelmente Jesus pedia essa ajuda ao Pai, pois sabemos que “Jesus via na Ciência o homem perfeito, que lhe aparecia ali mesmo onde o homem mortal e pecador aparece aos mortais. Nesse homem perfeito o Salvador via a própria semelhança de Deus, e esse modo correto de ver o homem curava os doentes” (Ciência e Saúde, p. 476). Nós também podemos enxergar espiritualmente e provar que essa visão espiritual traz cura.

Sentir.
Simplesmente sentir a presença de Deus, sentir o amor de Deus por nós, é orar. Podemos reconhecer que Deus é “o Amor, que está por baixo, por cima e em volta de todo ser verdadeiro” (Ciência e Saúde, p. 496). Esse reconhecimento consciente nos ajuda a sentir o amor de Deus nos envolvendo, nos protegendo, nos corrigindo, nos guiando e nos governando. Sentir Deus nos amando infinitamente é a melhor sensação que existe! E essa sensação eleva nosso pensamento e traz cura.

Agradecer
Orar não é só pedir, é também agradecer. Agradecer a Deus por todo o bem que Ele nos dá constantemente. Quando paramos para agradecer, nós percebemos melhor as bênçãos que Deus nos deu, e apreciamos mais essas bênçãos. Essa gratidão nos traz alegria genuína.

Quando estamos reclamando, ou preocupados com nossos problemas, podemos parar, reconhecer as bênçãos que Deus nos deu e agradecer por cada uma delas. Essa oração de agradecimento é eficaz para anular um estado mental de tristeza pelo passado ou medo do futuro, e para elevar nosso pensamento a Deus, que nos dá a inspiração exata para solucionar nossos problemas. 


Ceder e confiar.
É deixar a nossa vontade pela vontade de Deus. É parar de tentar delinear a solução do problema e deixar que Deus resolva. É confiar que Deus sabe mais do que a gente. É se render a Deus. É uma atitude mental que diz: “Deus, Você assume o controle agora”. Ceder envolve uma confiança completa em Deus, abandonar qualquer senso de que estamos separados dEle. É deixar de achar que conseguimos resolver o problema sozinhos, ou que os outros vão resolver, e entregar tudo nas mãos de Deus. É trocar a mente humana pela Mente divina. É deixar o ego (nosso ou dos outros) pelo Ego, Deus. É deixar o eu... pelo EU SOU. Isso é ceder e confiar. E isso é uma forma de oração.

Amar.
Orar é amar. Amar é orar. Quando amamos a Deus, nós estamos orando. Deus é nosso Pai-Mãe, que cuida de nós. Deus é nossa Mente, nosso Espírito, nossa Alma, nosso Princípio, nossa Vida, nossa Verdade e nosso Amor. Ele é Tudo para nós. Por isso é fácil amá-Lo, pois “Ele nos amou primeiro” (1 João 4:19). Nós sentimos esse Amor e retribuímos naturalmente amando-O de volta. 

Amar ao próximo como a si mesmo também é uma oração. Deus ama a todos incondicionalmente, igualmente e infinitamente. Quando amamos nosso próximo nós estamos nos unindo a Deus, o Amor. Unindo-nos à Deus, a Fonte infinita do amor, fica fácil amar mesmo quem não merece nosso amor, fica fácil perdoar. Amar refletindo o Amor divino é uma oração eficaz, que nos liberta de qualquer sentimento de ódio, mágoa ou rancor.

É natural alternarmos os diversos jeitos de orar. Por exemplo, se estamos com medo de alguma coisa, podemos negar o medo: “o medo não vem de Deus e portanto não tem poder sobre mim”. Depois afirmar a Verdade: “no Amor não existe medo, antes, o perfeito Amor lança fora o medo” (1 João 4:18). Depois é natural ouvir Deus nos dizendo: “Não temas, porque Eu sou contigo; não te assombres, porque Eu sou o teu Deus; Eu te fortaleço, e te ajudo, e te sustento com a Minha destra fiel” (Isaías 41:10). Depois de ouvir essa linda mensagem divinal, a consequência natural é sentir o Amor infinito de Deus nos amando incondicionalmente. Essa sensação de estar protegido pelo Pai-Mãe Deus dissipa qualquer medo. Depois disso, podemos agradecer a Deus por ter nos livrado do medo, e nos dado coragem e paz. 

Outras orações
O livro Ciência e Saúde com a Chave das Escrituras nos revela que existem ainda muitas outras formas de orar, como por exemplo: “O desejo é oração” (p. 1); “O esforço habitual para sermos sempre bons é oração incessante” (p. 4); “A oração coerente é o desejo de agir corretamente” (p. 9); “O desprendimento do ego, a pureza e o afeto são orações constantes” (p. 15); “Jesus orou; retirou-se dos sentidos materiais para revigorar o coração com panoramas mais luminosos, mais espirituais.” (p. 32). Isso nos mostra que orar pode ser mais fácil e natural do que pensamos, e que às vezes oramos sem nem perceber que estamos orando. E também mostra que pessoas que não se consideram religiosas também oram: quando se esforçam para ser boas, quando desejam agir corretamente, quando demonstram afeto... elas estão orando sem perceber.

O hino 298 do Hinário da Ciência Cristã começa assim: “Viste o Cristo? O Verbo ouviste? Sentes de Deus o poder?” Esse hino de Mary Baker Eddy indica três jeitos de orar já citados: ver, ouvir e sentir. E o hino continua: “A Verdade libertou, quem buscando a encontrou...” Ou seja, orar é buscar a Verdade que liberta. E podemos buscar e encontrar essa Verdade através das várias maneiras de orar. 

31 de dezembro de 2016

Oração pelas festas de Ano Novo

Os festejos de Ano Novo celebram o desejo e a esperança de renovação, de deixar para trás o passado e abraçar o presente e o futuro com a expectativa do bem. Mas esta data também nos convida a orar para que todas as festividades ocorram harmoniosamente.


Sem exagero nas bebidas alcoólicas

Infelizmente muitas pessoas acham que momentos alegres têm de ser celebrados com bebidas alcoólicas. Vamos orar, reconhecendo o governo e a influência de Deus sobre todos os Seus filhos. Deus lhes deu a percepção espiritual e o domínio para não beber, ou para parar de beber na hora certa, sem prejudicar a si mesmo ou a outros. Eles refletem a inteligência divina para agirem sabiamente e não exagerarem nas bebidas. Podemos reconhecer a verdade absoluta de que todos são atraídos por Deus e não pela bebida, pois “há uma só atração real, a do Espírito” (Ciência e Saúde com a Chave das Escrituras, p. 102).

E podemos lembrar que a verdadeira Mente é Deus, o Espírito, que não é atraída nem afetada pelo álcool. Uma substância material não tem poder sobre a Mente divina e Sua ideia espiritual. Nem Deus nem o homem de Deus podem ficar bêbados, pois o álcool não tem poder algum sobre eles. O homem verdadeiro não tem uma mente mortal separada de Deus, que acredite que o álcool pode deixá-lo mais solto ou alegre, ou que o álcool pode privá-lo de suas faculdades mentais plenas. O homem mortal e beberrão é só uma crença mortal, uma mentira. O homem de Deus é sábio, comedido, forte e tem domínio sobre si mesmo e seus atos. Nada pode privá-lo dessa habilidade.


Sem acidentes

Vamos lembrar desse trecho importante de Ciência e Saúde:  “Os acidentes são desconhecidos para Deus, a Mente imortal, e temos de deixar a base mortal da crença e unir-nos à Mente única, a fim de substituir a noção de acaso pelo senso apropriado da infalível direção de Deus, e assim trazer à luz a harmonia. Sob a Providência divina não pode haver acidentes, pois na perfeição não há lugar para a imperfeição” (p. 424).

Vamos saber que os filhos de Deus não podem sofrer nem causar acidentes, nem ao volante, nem com fogos de artifício ou garrafas quebradas, pois todos estão sob a “infalível direção de Deus” e sob “a Providência divina”, na qual não pode haver acidentes. Na perfeição do desígnio de Deus para essa noite de Ano Novo não há lugar para a imperfeição.

Sem roubos ou brigas

Vamos lembrar que todos os filhos de Deus são inerentemente bons, pois refletem a natureza divina. Eles não podem roubar alguém, nem brigar com ninguém, pois vivem em Deus, no Amor, e manifestam plenamente a bondade e o amor de Deus. Os filhos de Deus não podem ser perpetradores nem vítimas de crimes, pois eles “habitam no esconderijo do Altíssimo”, e festejam “à sombra do Onipotente” (Salmo 91:1). Todos estão à salvo do mal, pois são envolvidos e protegidos pelo Amor infinito.


Sem superstição

Não precisamos acreditar que algo que fizermos na virada do ano vai nos dar sorte ou azar no novo ano. Vestir branco, pular sete ondinhas, ou outras superstições não têm poder algum para nos beneficiar ou prejudicar. O sucesso e a felicidade de nosso ano novo depende exclusivamente de nossos pensamentos e de nossos atos. Se pensarmos certo e agirmos certo em nosso dia-a-dia, seremos felizes durante o ano todo, independente do que vestimos ou fizemos na noite de ano novo. Podemos ficar livres dessas superstições, sabendo que os filhos de Deus não estão sujeitos à sorte ou ao azar. Só estamos sujeitos a Deus, o Amor, e a Seu poder e a Sua vontade. E sabemos que a vontade de Deus para nós inclui somente o bem, o bem infinito.

Com gratidão, expectativa do bem e alegria

Podemos aproveitar a noite de ano novo para agradecer por todo o bem que se desdobrou para nós no ano que termina e agradecer antecipadamente às benção divinas que Deus vai nos revelar no ano que se inicia. Podemos nos despojar de nossas vontades e planos humanos e esperar em Deus por um ano novo cheio de progresso, bênçãos espirituais e muita felicidade.

Deus não só deseja, Ele sabe, que todos nós teremos um Feliz Ano Novo!

1 de setembro de 2016

Qual é a nossa parte na cura?

Ao ler os Evangelhos, podemos notar que na maioria das curas de Jesus, a pessoa curada teve de fazer algo. O cego Bartimeu teve de clamar perseverantemente por Jesus. A mulher que sofria de uma hemorragia teve de tocar na orla da veste de Jesus. Ao cego de nascença, Jesus pediu: “vai, lava-te no tanque de Siloé”. Ao homem da mão ressequida, ele disse: “estende a mão”. Aos aleijados que curou e aos mortos que ressuscitou, ele ordenou: “levanta-te”. Em várias ocasiões, a pessoa teve que dar seu consentimento à cura, respondendo à pergunta: “queres ser curado?” Era comum Jesus pedir algo da pessoa que estava sendo curada, ou seja, ela precisava tomar parte ativa na cura.

No entanto, há uma cura em que isso aparentemente não aconteceu. Em Lucas 13, lemos: “Ensinava Jesus no sábado numa das sinagogas. E estava ali uma mulher possessa de um espírito de enfermidade, havia já dezoito anos; andava ela encurvada, sem de modo algum poder endireitar-se. Vendo-a Jesus, chamou-a e disse-lhe: Mulher, estás livre da tua enfermidade; E, impondo-lhe as mãos, ela imediatamente se endireitou e dava glória a Deus.”


Na primeira leitura, parece que Jesus fez todo o trabalho, e a mulher curada não fez nada. Porém, se examinarmos o relato com mais atenção, percebemos que ela fez pelo menos cinco coisas importantes:

1)    Ela foi ao lugar certo.
Por andar encurvada, essa mulher talvez tivesse dificuldade de caminhar, e provavelmente recebia olhares de dó, desprezo ou zombaria onde quer que ela fosse. Portanto, o simples fato de ela ter saído de casa para ir à sinagoga já mostra que ela fez algo. Ela enfrentou a dificuldade de locomoção e o preconceito e se apossou de seu direito de estar no lugar onde ela sentia que devia estar. E por que ela queria tanto estar na sinagoga?

2)    Ela desejou aprender e estar em comunhão com Deus
Em Ciência e Saúde aprendemos que “O desejo é oração” (p.1). O desejo dela de aprender foi recompensado. Jesus estava ensinando naquele dia. Ao ouvir seus ensinamentos, ela certamente ficou maravilhada e sentiu-se mais próxima do amor de Deus.
Talvez a mulher estivesse em um canto da sinagoga, passando-se desapercebida até ali. O fato é que, quando Jesus a viu, ele a chamou.

3)    Ela atendeu ao chamado
Ela foi até Jesus. Essa é mais uma ação da mulher. Não se sabe o quão distante ela estava de Jesus, mas mesmo no caso de estarem perto fisicamente, ela teve a ação de voltar-se a Jesus, de prestar atenção no Cristo. E quando Jesus impôs-lhe as mãos...

4)    Ela se endireitou
Ela sentiu o toque sanador do Cristo e respondeu a esse toque... endireitando-se.

5)    Ela deu glória a Deus
Ela reconheceu que fora Deus, o Amor, quem a curara, não um poder pessoal de Jesus, e ela teve gratidão a Deus. Assim ela solidificou a cura, sabendo que aquilo que Deus fez não pode ser desfeito, pois “tudo o que Deus faz durará eternamente” (Eclesiastes 3:14).

O que podemos aprender com essa história?
A importância de fazermos a nossa parte na cura. Se a mulher não tivesse o desejo de aprender e orar, ela não teria ido à sinagoga, e não teria sido curada. Se ela não tivesse atendido ao chamado do Cristo e se endireitado, ela não teria sido curada. Ou seja, se ela não tivesse feito a parte dela, ela não teria sido curada.

Quantas vezes nós deixamos de fazer a nossa parte? Quantas vezes deixamos de ir à igreja por causa dos desafios do dia-a-dia? A mulher também tinha seus desafios, mas ela os enfrentou e foi ao lugar certo.
Quantas vezes deixamos de lado nosso desejo de aprender e de orar, em troca de mero entretenimento? Quantas vezes deixamos com que os afazeres e preocupações do dia-a-dia ocupem o nosso tempo e nosso pensamento, deixando pouco ou nenhum tempo para estudar, orar e sentir-se em comunhão com Deus?


Quando estudamos a Ciência Cristã e oramos a Deus, nós vamos para o lugar mental correto, ou seja, mantemos um estado mental de espiritualidade e receptividade que nos habilita a ouvir e atender ao chamado do Cristo, “a mensagem divina de Deus aos homens, a qual fala à consciência humana” (Ciência e Saúde, p.332). Ao sentirmos o toque do Cristo, a Verdade, nós naturalmente endireitamos nosso pensamento e finalmente temos a cura de que tanto precisamos. Então sentimos imensa gratidão a Deus e Lhe damos a glória. É uma bênção maravilhosa! Mas, para obtê-la, nós temos que fazer a nossa parte.