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24 de junho de 2014

Rico em Perdoar


Eu quero ser rico. Acho que todo mundo quer, não é mesmo? Mas será que o único jeito de ser rico é ter muito dinheiro? Será que não existe outros tipos de riqueza que não sejam materiais?

A Bíblia nos dá uma dica, quando ela recomenda: “…volte-se para o nosso Deus, porque é rico em perdoar” (Isaías 55:7).

Quando li esse trecho, pensei que eu também posso ser “rico em perdoar”. Guardar ressentimento, mágoa ou ter ódio das pessoas é a pior forma de pobreza, e saber perdoar é uma riqueza. E que riqueza maravilhosa é ser livre do rancor, da raiva e estar cheio de amor!

Quais são as vantagens de se guardar rancor ou ter raiva de alguém? Ficamos bravos ou alterados sempre que nos lembramos dessa pessoa e do problema que ela nos causou. Passamos horas pensando em como a pessoa foi injusta, nos sentindo vítimas, e desejando ou até planejando algum tipo de vingança. Que desperdício de tempo e de pensamentos! A pessoa que nos prejudicou ou ofendeu continua tocando a vida dela, enquanto nós interrompemos a nossa, ocupando nossos pensamentos com raiva e ressentimento. Esse  estado mental realmente não nos traz nenhuma benefício. É pobreza mental.

Riqueza espiritual é amar o próximo como a si mesmo. Mesmo quando achamos que ele não mereça o nosso amor.


Certa vez, minha motocicleta parou de funcionar no meio da rua, e tive de empurrá-la até achar um mecânico. No caminho, uma agente da CET (Companhia de Engenharia de Tráfego) começou a apitar freneticamente e me impediu de continuar por uma rua, pois era contramão. Ela me tratou mal, ameaçou me multar e me obrigou a empurrar a moto por um caminho muito mais difícil. Obedeci de mau grado e eu fiquei com muita raiva daquela mulher. Sempre que lembrava do ocorrido, eu me imaginava revidando a truculência dela e xingando-a de vários nomes feios.

Nos anos que se passaram, eu aprendi a importância do perdão e procurei não guardar rancor de ninguém, mas perdoar a todos os que me fizeram mal direta ou indiretamente (inclusive políticos). Passei a levar a sério essa frase do Pai-Nosso: “Perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós temos perdoado a nossos devedores.” Eu também cometo erros. Se quero que os outros me perdoem, também eu preciso perdoar os outros.

Outro dia, eu vi um motoqueiro empurrando sua moto e me lembrei de quando passei pela mesma situação. Então percebi que nunca tinha perdoado aquela mulher, a agente da CET. Naquele momento resolvi perdoá-la. Ali mesmo, eu perdoei-a em meu coração. Que sensação boa que isso me trouxe! Senti-me em paz. Então percebi na prática como uma atitude tão simples, de perdoar, traz uma riqueza tão grande.

Deus nos ama com Seu amor infinito. Deus é Amor, e Deus sempre nos perdoa. Deus é rico em perdoar, e nós também podemos ser, se perdoarmos os outros como Deus nos perdoa, se amarmos os outros como Deus nos ama. Isso é uma riqueza maior do que todo o dinheiro do mundo, e nos traz verdadeira paz e satisfação.


2 de outubro de 2013

Joia rara


Se pesquisarmos na Bíblia, no Novo Testamento, veremos que existem muitos relatos em que nosso Mestre, Cristo Jesus, nos alertou sobre o perigo das falsas riquezas (por exemplo: Mt 19: 23-30; Lc 18:24-30 e Mc 10: 23-31), ensinando-nos que os verdadeiros tesouros e valores são espirituais.

Por outro lado, na parábola constante em Mateus 13:45-46, ele nos diz:
“O Reino dos céus é também semelhante a um que negocia e procura boas pérolas; e tendo achado uma pérola de grande valor, vende tudo o que possui e a compra.”

Mas o que seria, nos dias de hoje, essa pérola, essa joia rara, tão valiosa que exige todo nosso empenho em obtê-la ao ponto de ter sido comparada ao Reino dos céus?
Quando estava pensado sobre isso, lembrei-me de uma experiência que tive há muitos anos.

Ao servir o  jantar, uma grande quantidade de caldo fervendo entornou sobre uma de minhas mãos, queimando-a.  Fechei-me em meu quarto para orar, mas não conseguia, pois a dor era tremenda. Liguei então para uma praticista da Ciência Cristã pedindo auxílio. Ela concordou em orar comigo e  amorosamente acalmou meu medo, sugerindo que eu orasse com alguns trechos da Bíblia e do livro Ciência e Saúde com a Chave das Escrituras.

Desliguei o telefone, mas não conseguia raciocinar direito, pois a dor continuava excruciante. Liguei novamente para a praticista e disse-lhe que não tinha condições de orar. Ela então me pediu para cantar e sugeriu que eu cantasse o Hino 149/426. Eu disse que tentaria cantar, e assim o fiz.

Lembro-me que cantei muito, repetidas vezes e, depois de não sei quanto tempo,  já exausta, deixei-me cair num sofá e adormeci. Quando acordei, verifiquei que já era de madrugada, e que não sentia nenhuma dor. Não olhei para minha mão. Simplesmente troquei de roupa e fui dormir em minha cama. Estava tudo bem.

Na manhã seguinte, verifiquei que podia usar totalmente aquela mão. Ela não doía, apesar de estar com uma aparência bem feia. Coloquei então uma blusa de manga comprida que cobria delicadamente a mão, pois não queria causar preocupações desnecessárias em meus familiares e colegas de trabalho.

Assim fui trabalhar louvando a Deus e dando graças por essa cura.

Todavia, enquanto eu digitava durante o expediente, uma colega viu o aspecto da minha mão e o comunicou à médica do trabalho. Fui chamada por ela. Após me examinar, me encaminhou a mais dois médicos e, ambos, em separado, após me examinarem com muita atenção e carinho, constataram que, apesar da aparência da minha mão, tudo estava bem e que nada tinham a fazer por mim. Fui liberada e voltei a trabalhar.

Eu estava muito agradecida a Deus por toda essa prova de Seu desvelo amoroso. Porém, no dia seguinte, um colega com quem costumava almoçar pediu-me que, enquanto minha mão estivesse naquele estado, eu não almoçasse mais com nosso grupo de colegas, pois eles não conseguiam comer vendo aquele quadro.

À principio eu fiquei muito magoada, e precisei vencer os sentimentos de decepção, solidão, marginalização, auto piedade etc. Foi preciso que eu compreendesse que esses sentimentos é que eram os falsos amigos.

Que felicidade foi poder perdoar, conviver em harmonia com todos  e, assim, seguir em frente rumo à Deus e à cura.

Apoiada pela praticista, que amorosamente me lembrava das verdades espirituais, que eram os fatos reais a respeito daquela situação, eu orava, também lia A Bíblia, vários escritos de Mary Baker Eddy, e outras literaturas da Ciência Cristã. Assim, cada vez mais me fortalecia e muito me regozijava pela criação perfeita de Deus sempre presente.

Não me lembro quanto tempo transcorreu, mas, um dia, no trabalho, eu estava digitando e, esse mesmo colega que havia pedido para eu não almoçar mais com seu grupo, ao passar pela minha mesa, viu que eu estava usando um anel de pedra marinha.
Ele pegou a mão onde estava o anel, elevou-a e disse em voz alta que eu estava usando um “lindo anel”.

Foi aí que eu olhei para o alto e, então, cheia de gratidão e com lágrimas nos olhos, respondi também em voz alta: “Linda é a minha mão!”

Todos à minha volta ficaram boquiabertos quando verificaram a aparência perfeita e normal da mão. Eu estava completamente curada.

Que “pérola de grande valor” é a Ciência Cristã! Realmente é um grande tesouro. É, incontestavelmente, uma  “JOIA RARA ”.


17 de julho de 2013

Você já agradeceu pela flor branca em seu jardim?


Certa vez, lembro-me de ter ouvido como anúncio de abertura de uma reunião de testemunhos da Ciência Cristã que quando damos um testemunho estamos compartilhando armas espirituais, armas de amor, que nos ajudam a enfrentar e vencer os desafios. Com esse mesmo espírito de amor, vou contar-lhes algo que uma amiga compartilhou comigo há muitos anos atrás.

Sua vida estava um caos. Ela era imigrante e morava em São Paulo, em um bairro pouco valorizado e considerado feio – faltava água, praticamente não tinha asfalto nas ruas e havia mato por toda parte. Ela se sentia muito triste com essa situação, triste com o rumo que sua vida estava tomando, e não conseguia ver uma saída.

Mas depois de um tempo, ela teve contato com uma praticista da Ciência Cristã e contou-lhe toda sua história. A praticista, em determinado momento da conversa, disse-lhe o seguinte: seja grata pela linda flor branca que você tem em seu jardim.

Minha amiga pensou: “Essa mulher deve estar louca! Eu só vejo mato da minha janela... tudo é muito feio.”

Voltou desiludida para casa. Mas, ao abrir a janela para arejar a casa, deparou-se com uma linda rosa branca em seu jardim. Ela ficou tão grata por aquele tesouro, que começou a arrumar tudo, sentiu-se feliz e dali em diante as coisas começaram a melhorar muito em sua vida. Ela tornou-se um membro ativo de uma igreja filial da Ciência Cristã, sendo querida e respeitada por todos.


Nessa época, eu era novata no estudo dessa Ciência. Quando ouvi esse testemunho, me calou profundamente o poder da gratidão. E essas armas de amor, como tesouros, ficaram em meu coração por algum tempo.

Todavia, com o passar dos anos, parecia que eu havia me esquecido dessa história. Foi então que, recentemente, passei por um desafio que me trouxe novamente à memória as armas de amor contidas nesse lindo testemunho. Eu estava muito chateada com algumas pessoas, e até cogitei me afastar delas. Mas aprendi na Ciência Cristã que os problemas têm de ser enfrentados e vencidos. O Hino número 18 de nosso Hinário nos diz em parte: “Cumprir teu dever é dar tudo, vencer”.

Puxa, eu sabia que tinha que vencer, não pessoas, mas o sentido material que me mostrava um quadro tão desarmonioso, um caos e, sobretudo, ingratidão. No começo, associei a ingratidão à aquelas pessoas. Mas depois, quando comecei a orar e a prestar atenção aos anjos, às mensagens que vinham de Deus, vi que era eu quem não estava manifestando gratidão.
No início foi difícil aceitar essa ideia. Mas então me veio ao pensamento: você já agradeceu pela flor branca em seu jardim?

Nesse momento, aquela flor branca passou a representar para mim a importância da gratidão. Dei-me conta de que eu tinha muito a agradecer pelas lições que havia aprendido com aquelas pessoas até então.

Mentalmente, comecei a enumerar as graças que tinha recebido por tê-las conhecido. Quando finalizei minha lista mental (não que essa lista tenha acabado, pois posso sempre contar novas graças) eu experimentei novamente a liberdade de amar a todos com pureza, sinceridade e desprendimento. Que maravilha!

Pude aprender com essa experiência que, embora um testemunho de cura pareça ter sido esquecido, para Deus não há esquecimento, pois como podemos ler no livro Ciência e Saúde com a Chave das Escrituras, “Não suponhas que um conceito mental qualquer se tenha perdido porque não pensas nele. O conceito verdadeiro nunca se perde.” (p. 87)

Como sou grata a todos que, com tanto amor, louvam a Deus através de seus testemunhos, nas reuniões de testemunhos, em todos os periódicos da Ciência Cristã, e em todos os meios de comunicação de que dispomos!