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29 de março de 2018

Armados... de Amor

Frequentemente se reacende o debate em relação ao desarmamento ou ao direito de possuir uma arma para autodefesa.

Quem não tem uma arma às vezes pode sentir-se desprotegido, incapaz de defender-se de ladrões. Quem tem uma arma em casa teme que seus filhos a achem e, brincando, façam algo errado. Quem carrega uma arma consigo, ou no carro, corre o risco de ficar com raiva e fazer alguma besteira da qual se arrependerá depois. Conclui-se que tanto a pessoa que tem como a que não tem uma arma sente-se insegura.

No livro Ciência e Saúde com a Chave das Escrituras, Mary Baker Eddy nos apresenta um jeito radicalmente diferente de se armar. Referindo-se a Cristo Jesus, ela escreveu: “O ‘homem de dores’ foi quem melhor compreendeu a nulidade da vida e da inteligência materiais e a poderosa realidade de Deus, o bem, que inclui tudo. Eram esses os dois pontos cardeais da cura-pela-Mente, isto é, da Ciência Cristã, que o armaram de Amor” (p.52).


Em vez de carregar armas materiais, Jesus armava-se com a compreensão da Verdade e do Amor divinos. Dentro e fora de casa, em todos os momentos, ele andava armado com o Amor. Isso possibilitou-o a agir corretamente, ou simplesmente a não reagir, quando ele era desafiado ou provocado.

Quando aprendi essas ideias, resolvi colocá-las em prática. Eu aprecio muito o silêncio de minha casa, principalmente quando estou estudando, orando ou dormindo. Mas, às vezes, sou interrompido ou despertado por um carro que passa com o som excessivamente alto, ou por uma motocicleta com motor barulhento, ou por gente gritando na rua. Fico muito bravo quando isso ocorre, às vezes xingo e fico me remoendo de raiva devido à falta de respeito por parte dessas pessoas.

Porém, quando resolvi ficar com o pensamento armado de Amor, isso me possibilitou perdoar instantaneamente essas pessoas, livrar-me da raiva e manter-me em paz. Estar armado de Amor me trouxe bênçãos instantâneas.

Quadro de Augusto Sanchez - Saatchi Art

Armado com o Amor eu sou capaz de espontaneamente ajudar uma pessoa na rua, sem ficar pensando “será que devo ou não devo ajudar”. Eu simplesmente ajudo.

Armado com o Amor eu fico livre do medo, pois “no Amor não existe medo; antes, o perfeito Amor lança fora o medo” (1 João 4:18).

Sim, o Amor é uma excelente arma que podemos carregar sempre conosco, usar em todas as situações e ensinar nosso filhos a usar também. Uma arma eficaz para trazer o bem à tona em todas as situações.


3 de fevereiro de 2017

A Igualdade Espiritual

A desigualdade social parece ser um dos principais problemas mundiais. Poucas pessoas detêm muitas riquezas materiais, enquanto grande parte da população é considerada pobre ou miserável.

O que será que Deus pensa de tudo isso? Será que Ele aprova essa injustiça de que alguns de Seus filhos tenham muito e outros tenham pouco ou nada? Será que Ele ama mais alguns do que outros?

Certamente que não. Deus é Amor, e Ele ama infinitamente e igualmente a cada um de Seus filhos.


Então como parece haver tanta desigualdade?

O problema está no conceito equivocado que as pessoas têm sobre o bem. O que é o bem? As pessoas acham que a matéria é o bem. Acham que dinheiro, casa, carro, celular, roupas e outras posses materiais sejam o bem. Partindo desse ponto de vista parece que realmente o mundo é muito injusto, pois algumas pessoas têm muito mais posses materiais do que outras. Mas qual é o conceito espiritual do bem?

Vamos começar compreendendo o que não é o bem. Um trecho do livro Ciência e Saúde com a Chave das Escrituras, de Mary Baker Eddy, mostra que “o mal não é pessoa, nem lugar, nem coisa” (p. 71). Eu penso que o reverso também é verdadeiro: “o bem não é pessoa, nem lugar, nem coisa”. O bem não é pessoa: não é um cônjuge, um namorado, filhos, família, amigos. Se o fosse, algumas pessoas teriam o bem, e outras não. As pessoas que amamos refletem o bem, que é Deus, mas não são o bem. O bem não é lugar: não é um quarto, uma casa, uma escola, uma empresa, um bairro, um cidade, um país. Se o fosse, o bem seria limitado, pois algumas pessoas têm acesso a tais lugares e outras não. E o bem não é coisa: não é dinheiro, nem é algo material, que uns têm e outros não têm.


O Glossário do livro Ciência e Saúde revela o conceito espiritual e absoluto do que é o bem: “O BEM. Deus; o Espírito; a onipotência; a onisciência; a onipresença; a oni-ação”(p. 587). Isso é muito diferente do conceito material de bem, não é mesmo? Vamos pensar melhor nessa definição. Pra começar, o bem é Deus, ou seja, não é uma pessoa que uns têm e outros não. O bem é Deus, que todos têm, pois Deus é o Pai-Mãe de todos. Portanto ninguém tem mais bem do que ninguém, pois Deus é igual pra todos, e ninguém jamais pode perder o bem verdadeiro, pois ninguém jamais pode perder a Deus, que é onipresente, infinito e eterno.

O segundo termo que define o bem é “o Espírito”. Ou seja, o bem é o oposto da matéria. O verdadeiro bem é exatamente o oposto do que as pessoas acham que o bem é. Elas acham que o bem é dinheiro ou posses materiais, que alguns têm, outros não, que hoje temos, amanhã não, que pode nos ser tirado ou roubado. Mas o fato é que todos têm o Espírito, sempre teremos o Espírito e ninguém pode nos tirar o Espírito, que é Deus.

Outro conceito importante de se compreender é o conceito de substância. Em inglês, a palavra “substance” inclui o conceito de patrimônio. Na Bíblia em inglês, por exemplo, o trecho de Jó 1:3 diz que “a substância” de Jó “eram sete mil ovelhas, três mil camelos...”  E a Ciência Cristã revela que Deus “é a única substância verdadeira” (Ciência e Saúde, p. 468). Ou seja, Deus é o único patrimônio verdadeiro que cada um de nós tem. E que patrimônio maravilhoso é esse!


Vamos pensar em tudo o que Deus é, e saber que tudo isso é nosso:
Deus é a Mente, a inteligência e a sabedoria perfeitas e inesgotáveis, a fonte infinita de todas as ideias que precisamos. Deus é o Espírito, que nos inspira e nos move. Deus é a Alma, que nos anima e é nossa essência, a fonte de nossa identidade. Deus é o Princípio, que se expressa em equilíbrio, disciplina, ordem, domínio. Deus é a Vida, que nos dá saúde e vitalidade imortais. Deus é a Verdade, que destrói o erro e que se manifesta em honestidade e integridade. Deus é o Amor, que nos ama ternamente e cuida de nós. Que destrói o ódio, expulsa o medo e que se reflete em bondade e amorosidade. Deus é tudo isso e muito mais! E Deus é nossa substância, o nosso verdadeiro patrimônio.

Nada nem ninguém pode nos privar da Mente, nos roubar o Espírito, matar a Vida ou nos afastar do Amor onipresente. Portanto toda a humanidade partilha do mesmo patrimônio infinito, que é igualmente acessível a todos. Deus é Tudo. Portanto, ninguém tem mais do que ninguém, pois todos têm a Deus, todos têm Tudo.

Uma outra questão que parece ser uma das raízes da desigualdade social é o acesso à educação. Alguns podem frequentar escolas privadas e outros somente escolas públicas, recebendo níveis desiguais de educação. Mas podemos reverter isso com a compreensão de que “serão todos ensinados por Deus” (João 6:45). Todos, não somente alguns, são ensinados por Deus, não por professores melhores ou piores, mas por Deus, que é o melhor Professor do mundo.

Também parece que algumas crianças têm pais melhores, que os educam corretamente, e outras têm pais negligentes. Mas podemos reconhecer que Deus é o Pai-Mãe de todos, um Pai e Mãe presente, ou melhor, onipresente, que educa devidamente todos os Seus filhos, pois “a intercomunicação se faz sempre de Deus para Sua ideia, o homem” (Ciência e Saúde, p. 284). Deus é o verdadeiro Educador. Portanto, todos temos acesso à mesma educação de perfeita qualidade.


Outra face evidente da desigualdade social é o acesso a moradia. Uns moram em mansões e outros debaixo da ponte. Parece muito injusto, não é mesmo? Mas isso também se deve ao nosso conceito errado de moradia. Jesus disse: “As raposas têm suas tocas e as aves do céu têm seus ninhos, mas o Filho do homem não tem onde repousar a cabeça” (Mateus 8:20). Hoje, Jesus seria considerado um sem-teto. No entanto, ele também é considerado o homem mais rico que já pisou este planeta. Ele não tinha uma casa, mas ele tinha um lar. Ele sabia que “o Deus eterno é a tua habitação e, por baixo de ti, estende os braços eternos” (Deuteronômio 33:27). Ele habitava “no esconderijo do Altíssimo”, “à sombra do Onipotente” (Salmo 91:1), “na Casa do Senhor” (Salmo 23), ou seja, ”[a consciência] do [Amor] para todo o sempre” (Ciência e Saúde, p. 578). E Jesus declarou que “na casa de meu Pai há muitas moradas” (João 14:2), ou seja, nessa consciência mais elevada de lar tem lugar pra todos! Ninguém é sem-teto no Reino de Deus. Ninguém é excluído. Todos vivem em uma morada maravilhosa na consciência do Amor!

Partindo desse ponto de vista mais espiritualizado, concluímos que Deus é perfeitamente justo com todos os Seus filhos, e os ama e os abençoa infinitamente e igualmente. Aos olhos de Deus, Bill Gates, que hoje é considerado o homem mais rico do mundo, e o morador de rua ali da esquina, ambos têm exatamente o mesmo patrimônio espiritual, a mesma substância. Portanto, no Reino de Deus (que é simplesmente um estado de consciência espiritual mais elevado) não existe escassez nem desigualdade social, só existe abundância e igualdade espiritual.

Compreender isso não significa que devemos parar de lutar por mais igualdade social. Pelo contrário, orando com essas ideias, nós estamos apoiando metafisicamente o esforço de todos no sentido de diminuir as desigualdades no mundo.  

Em vez de ficar chocados com o falso testemunho dos sentidos materiais, que mostra tanta desigualdade, vamos orar e nos conscientizar de nosso patrimônio verdadeiro, vamos nos regozijar em Deus e desfrutar de toda a riqueza espiritual que é nossa e de todos.

24 de junho de 2016

Atirar pensamentos de amor


Quando lhe trouxeram uma mulher surpreendida em adultério, Jesus disse: “Aquele que dentre vós estiver sem pecado seja o primeiro que lhe atire pedra” (João 8:7). Esse conselho de Jesus continua tão atual hoje como naquela época. Nós não costumamos mais atirar pedras físicas em pessoas, mas é muito comum atirarmos pedras mentais. Críticas, reclamações, xingamentos, pensamentos ou palavras de raiva e ódio são como pedras mentais que jogamos nos outros. E elas machucam! A eles e a nós.

Quem atira as pedras talvez se machuque mais do que quem as recebe. Isso porque, na maioria das vezes, nós criticamos, xingamos e odiamos em segredo. O outro nem sabe que alguém está lhe atirando pedras mentais. Mas quem atira sabe, e é prejudicado por isso, pois ele perde uma oportunidade de perdoar, como gostaria de ser perdoado, de amar como gostaria de ser amado. Ele perde uma preciosa oportunidade de ver por trás das aparências, de enxergar o filho de Deus, o homem perfeito, ali mesmo onde parece estar o homem mortal e pecador. Jesus fazia isso, e “esse modo correto de ver o homem curava os doentes” e corrigia os pecadores (Ciência e Saúde com a Chave das Escrituras, p.476-477).

Então, quando alguém faz algo de errado, em vez de atirarmos pensamentos de crítica, condenação e ódio, que tal lhe dirigirmos pensamentos de perdão, compaixão e amor! É isso que gostamos de receber quando nós erramos. Então por que não dar aos outros o que gostaríamos de receber? Isso é ser “rico em perdoar” (Isaías 55:7). Isso é amar “o próximo como a ti mesmo” (Marcos 12:31). Ao fazermos isso, estaremos contribuindo para o progresso da pessoa que errou e para o nosso progresso. Estaremos de fato contribuindo para um mundo melhor!


15 de junho de 2016

Todos trabalham juntos para o bem


Outro dia eu escutei um testemunho de uma Cientista Cristã americana, em que ela relatava que teve um problema físico aparentemente causado por parasitas no corpo dela. Ao orar pela situação, ela se perguntou: O que são parasitas? São seres que pegam algo de outros sem dar nada em troca. Ela se lembrou de um trecho da Bíblia, em Romanos 8:28, que diz: “Todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus”. Em inglês este trecho diz “todas as coisas trabalham juntas para o bem”. Então ela pensou que no Reino de Deus não há parasitas, não há microrganismos que podem tirar nossa saúde sem nos dar nada em troca. Toda a criação de Deus trabalha junta para o bem de toda a criação. Ela continuou orando, seguindo essa linha de pensamento, e ficou curada.

Quando ouvi esse testemunho, eu pensei que a gente pode usar esta mesma verdade espiritual para orar pelo nosso país. Afinal, parece que há muitas pessoas que parasitam nosso país. Políticos e funcionários públicos que não trabalham ou trabalham pouco, mas ganham salários altíssimos. Ou seja, parece que eles roubam as riquezas de nosso país dando pouco ou nada em troca.

Nós podemos orar, reconhecendo que no Reino de Deus não há parasitas. Nenhum filho de Deus está aqui para não fazer nada, ou para sugar os outros. Deus só criou filhos úteis, ativos, honestos e amorosos. Cada filho de Deus tem um propósito maravilhoso a cumprir. Todos trabalham juntos para o bem universal. Cada um de nós é importante. Deus nos emprega, Deus utiliza a cada um de nós para o bem, aproveitando nossos talentos e qualidades que refletimos de Deus, para contribuir para o bem de todos. Esta é uma verdade espiritual poderosa, na qual podemos fundamentar nossas orações pelo progresso do país e do mundo.


26 de março de 2015

Um abrigo no Altíssimo



Há muito tempo venho pensando e refletindo sobre a frase do Salmo 91:1 “O que habita no esconderijo do Altíssimo e descansa à sombra do Onipotente”.

Começando pela palavra Onipotente, me lembrei que isso significa “único poder” e Deus, sendo o único poder, também é Onisciente (Única Ciência ou consciência) e Onipresente (Única presença ou toda presença).

A conclusão a que cheguei é a de que com essas qualidades e esse poder, nada está acima de Deus e de Sua presença, Sua consciência e jamais algo está escondido dEle e de Sua infinita abrangência. 

Com isso eu compreendi que o abrigo ou esconderijo seria apenas para o homem e não para Deus.
Com todas essas ideias, compreendi melhor o texto bíblico de Isaias 45:5 “Eu sou o Senhor, e não há outro; além de mim não há Deus; eu te cingirei; ainda que não me conheces.”

Procurei no dicionário a definição de “cingir” e além de envolver, abarcar, etc... o significado de que mais gostei foi “colocar algo em si próprio”.

Um dos sinônimos de Deus é que Ele é Mente. Então troquei a palavra Deus e coloquei Mente em Isaias 45:5 “Eu sou o Senhor, tua Mente, e não há outra; além de mim não há Mente ou pensamento; eu te cingirei mesmo que não me conheces.”

Com muita pesquisa eu percebi que há infinitas formas de se descrever a Deus e Seu abrigo para nós, e o esconderijo se desdobra e se individualiza de várias maneiras e uma delas é no pensamento, já que Deus é Mente e nós somos a individualização de Sua imagem e semelhança, ou seja, Sua ideia e reflexo.

No livro Ciência e Saúde com a Chave das Escrituras, de Mary Baker Eddy, na página 205, lemos: “Quando compreendemos plenamente nossa relação com Deus, não podemos ter nenhuma outra Mente senão a dEle ...”. Eu me lembrei também de outro trecho, na pagina 128, que diz: “Um conhecimento da Ciência do existir desenvolve as faculdades e possibilidades latentes do homem.”
“Latente” foi mais uma palavra que pesquisei e se define como coberto, encoberto, oculto, sonegado, etc... ou “que está presente de maneira contida ou invisível, mas que pode vir à tona”.

Lembrei-me de um dia em que passei por uma estação de metrô e havia ali uma exposição sobre a nossa nota de Real, com muitas imagens e explicações para Identificarmos as notas legítimas e o papel legítimo, e me explicaram que nas notas existem as imagens latentes para identificar o papel legítimo e os registros coincidentes para identificar a impressão legítima de nosso dinheiro, para assim evitar falsificações.

Eu perguntei o que era a imagem latente, e eles me disseram que é uma imagem que há no dinheiro, mas não é visível até que expomos a nota em um ângulo mais elevado, próximo à luz, e assim enxergamos as letras BC no canto da nota, que significam Banco Central, e com isso nos certificamos de que o papel é legitimo. Portanto latente é o que já está na nota, mas está dentro ou escondido.

As notas de dinheiro vêm com a imagem latente do valor legitimo e seus registros coincidentes nas impressões opostas, com círculos incompletos em cada lado que se emendam quando elevamos a nota perante a luz, mostrando que os desenhos se completam e formam um círculo. Assim identificamos a impressão legitima e sem falhas, evitando a falsificação e reconhecendo seu valor como legítimo.

Estou citando isso como uma analogia para ilustrar uma experiência que tive com notícias de corrupção e oposições de partidos e de eleitores, e mais as distorções de notícias pela internet, fazendo amigos brigarem entre si por opiniões contrárias, provocando inimizades e exclusão de amigos em seus círculos de amizades via internet.

Com esses incidentes, uma pessoa me deletou de seu circulo de amizades, e eu deletei outra por questões de descriminação racial e religiosa. Porém depois voltamos a nos reintegrar aos círculos, após pedirmos desculpas uns aos outros.



Com essa experiência, eu conclui que, do mesmo modo pelo qual precisamos elevar uma nota de dinheiro perante a luz para reconhecer o seu valor real, precisamos elevar a nós mesmos e aos outros à luz do Cristo, para perceber o valor real de cada um de nós, para reconhecer que somos filhos de Deus, feitos à Sua imagem e semelhança.

O que mais me marcou foi um amigo que se posicionou como extrema direita e achou que eu sou de extrema esquerda. Mesmo estando aparentemente de lados opostos, com impressões diferentes sobre nosso país e sua forma de governo, nós ainda temos um registro coincidente, de modo semelhante às notas, e ainda mantemos uma amizade inabalável e a mesma intenção de construir um país melhor para todos, por isso formamos um círculo completo. O nosso verdadeiro valor está na nossa amizade e no desejo de paz.

Nunca me esqueço do dia em que fui a uma competição esportiva lutar boxe, e ele me disse que estava na plateia, orando por mim. Essa atitude me comoveu mais do que ter vencido e ganhado uma medalha.

Com isso eu percebi que nossa amizade e afinidade está além de opiniões opostas e decidi reconhecer a Deus como único abrigo e governo legítimo de toda a humanidade, e isso está latente e vai além do personalismo de crenças individuais.

Essa qualidade que parecia estar latente em nós, nos fez lembrar da união inseparável que sempre tivemos, e percebi que o respeito, a alegria, a consideração que temos um pelo outro enquanto conversávamos pela internet estava acima dos acontecimentos políticos.

Elevei meu pensamento à luz, e percebi que apesar de nossas diferenças, também temos muitas afinidades e gostos em comum. Eu me senti muito grato e comecei a orar por ele em agradecimento pela nossa amizade.

Esse incidente me inspirou e me fez elevar o pensamento a Deus como o Altíssimo, que é compreendido e demonstrado na amplitude do Cristo; e me fez lembrar do que disse Jesus, em João 10:10: “...eu vim para que tenham vida e a tenham em abundância”.

E quanto aos problemas do Brasil, eu penso que de modo igual à definição de latente, “a honestidade está presente de maneira contida e invisível, mas deve vir a tona”, e em breve virá.

Até que as nações progridam e todos vivam em abundância, ainda teremos muitos ajustes e reajustes, e o erro cairá por si mesmo ante a Onipresença de Deus, o abrigo, o esconderijo ou a sombra do Onipotente, para que todos possam estar em paz e viver plenamente sob o governo de Deus. E lembrar sempre do que está em Mateus 22:39 “Amarás o teu próximo como a ti mesmo”.

Para concluir, cito o Salmo 67:1,2 “Seja Deus gracioso para conosco, e nos abençoe... para que se conheça na terra o teu caminho e, em todas as nações, a tua salvação.”