Quando lhe
trouxeram uma mulher surpreendida em adultério, Jesus disse: “Aquele que dentre
vós estiver sem pecado seja o primeiro que lhe atire pedra” (João 8:7). Esse
conselho de Jesus continua tão atual hoje como naquela época. Nós não
costumamos mais atirar pedras físicas em pessoas, mas é muito comum atirarmos
pedras mentais. Críticas, reclamações, xingamentos, pensamentos ou palavras de
raiva e ódio são como pedras mentais que jogamos nos outros. E elas machucam! A
eles e a nós.
Quem atira as
pedras talvez se machuque mais do que quem as recebe. Isso porque, na maioria
das vezes, nós criticamos, xingamos e odiamos em segredo. O outro nem sabe que
alguém está lhe atirando pedras mentais. Mas quem atira sabe, e é prejudicado
por isso, pois ele perde uma oportunidade de perdoar, como gostaria de ser
perdoado, de amar como gostaria de ser amado. Ele perde uma preciosa
oportunidade de ver por trás das aparências, de enxergar o filho de Deus, o homem
perfeito, ali mesmo onde parece estar o homem mortal e pecador. Jesus fazia
isso, e “esse modo correto de ver o homem curava os doentes” e corrigia os
pecadores (Ciência e Saúde com a Chave
das Escrituras, p.476-477).
Então, quando
alguém faz algo de errado, em vez de atirarmos pensamentos de crítica, condenação
e ódio, que tal lhe dirigirmos pensamentos de perdão, compaixão e amor! É isso
que gostamos de receber quando nós erramos. Então por que não dar aos outros o
que gostaríamos de receber? Isso é ser “rico em perdoar” (Isaías 55:7). Isso é amar “o próximo como a ti mesmo”
(Marcos 12:31). Ao fazermos isso, estaremos contribuindo para o progresso da
pessoa que errou e para o nosso progresso. Estaremos de fato contribuindo para
um mundo melhor!
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