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9 de setembro de 2018

Sujeitos a Deus, e a nada mais

 “O homem deve obediência a Deus, o Espírito, e a nada mais” (Ciência e Saúde com a Chave das Escrituras, p. 481). Este trecho poderia ser traduzido de outras maneiras, que são interessantes de se considerar, como por exemplo: “O homem é tributário de Deus, o Espírito, e de nada mais”. “O homem está subordinado a Deus, o Espírito, e a nada mais”. “O homem está sob o controle de Deus, o Espírito, e de nada mais”. “O homem está sujeito a Deus, o Espírito, e a nada mais”.

Eu gosto de orar, reconhecendo que não sou subordinado ao corpo material. Eu sou senhor deste corpo material. Eu sou subordinado a Deus, o Espírito, e a nada mais. E Deus me deu domínio sobre o corpo.


Parece que estamos sujeitos à matéria: à comida, à poluição, ao frio, ao calor, a órgãos materiais, que podem não funcionar bem, a células cancerígenas, etc. Parece que tudo isso pode afetar nossa saúde. Mas a saúde é uma qualidade de Deus, que nós refletimos, e ela é inabalável e indestrutível. O homem real, espiritual, não está sujeito à matéria de nenhum tipo. Ele não está sujeito a doenças. Ele “está sujeito a Deus, o Espírito, e a nada mais”. Deus só causa o bem. Deus é o bem. E nós só estamos sujeitos ao bem, e a nada mais. 

Se fala muito de hormônios, que eles supostamente afetam nosso humor, podem causar instabilidade física e emocional, nos levar a ser agressivos, etc. Isso não é a verdade espiritual a nosso respeito, e nós não precisamos aceitar essas crenças. Nós, homens e mulheres, não estamos sob o controle de hormônios, cada um de nós “está sob o controle de Deus, o Espírito, e de nada mais”.

Dizem que estamos sujeitos a vírus, bactérias, e outros micro-organismos nocivos à nossa saúde. Isso é uma crença humana. A Ciência Cristã ajuda a elevar nosso pensamento à realidade espiritual de que não estamos sujeitos a tais micro-organismos, estamos sujeitos “a Deus, o Espírito, e a nada mais”. Estamos sujeitos ao Amor, à Vida, à Verdade, que nos dá saúde, harmonia, paz, equilíbrio, ordem, perfeição. Essa é a verdade espiritual a nosso respeito!


Parece também que estamos sujeitos a leis materiais: de que temos que dormir tantas horas, de que, com o passar do tempo, vamos envelhecer ou decair, de que certas circunstâncias causam doenças ou mal-estar. Isso são crenças, não verdades espirituais. A Bíblia diz que “o Senhor é o nosso juiz, o Senhor é nosso legislador, o Senhor é o nosso Rei; Ele nos salvará” (Isaías 33:22). Nós somos regidos somente pelas leis espirituais que Deus outorgou. A lei da saúde, da santidade, da imortalidade, a lei do progresso, a lei da liberdade, a lei divina do ajustamento, a lei de que o suprimento sempre atende a demanda, a lei do bem. Essas são as verdadeiras leis que nos regem, e à qual estamos sujeitos.

Não estamos sujeitos a pessoas, a ladrões, a políticos corruptos. Estamos sujeitos “a Deus, a Verdade, o Amor, e a nada mais”. Vamos afirmar e reconhecer essa verdade espiritual para nós e para todos! 

Lembrando que isso não é fugir da realidade. Isso é fugir da irrealidade e ir para a realidade. Escapar da irrealidade material e refugiar-se na realidade espiritual. Isso nos trás conforto, paz, proteção e cura!


7 de setembro de 2013

O Cristo, a legítima defesa da humanidade


O que significa agir em “legítima defesa”? Será que é possível compreender essa expressão partindo de um enfoque espiritual?

Em seu artigo intitulado “Amai os vossos inimigos”, Mary Baker Eddy apresenta algumas ponderações muito interessantes sobre esse assunto:

Eu costumava pensar que bastava cumprir as leis de nosso país; que, se um homem apontasse uma arma para meu coração, e se eu, atirando primeiro, pudesse matá-lo e salvar minha própria vida, estaria agindo corretamente. (Escritos diversos, p. 11)

Mais adiante, ela nos mostra como seu pensamento progrediu na compreensão do papel do Amor divino na defesa de nossos direitos espirituais:

“O amor não proporciona justiça humana, mas sim misericórdia divina. Se nossa vida estivesse sob ataque, e só pudéssemos salvá-la em conformidade com o direito comum, tirando a vida de outra pessoa, acaso preferiríamos sacrificar a nossa própria? Temos de amar nossos inimigos em todas as manifestações pelas quais e nas quais amamos nossos amigos; precisamos até mesmo tentar não expor suas falhas, mas sim lhes fazer o bem sempre que ocorra alguma oportunidade.” (Escritos diversos, p. 11)

Essas passagens me ajudaram compreender que a justiça e a lei divinas estão muito acima das leis humanas que aprovam aquilo que usualmente chamamos de legitima defesa – ou seja, de que, em determinadas circunstâncias, é permitido agredir ou até matar outra pessoa em defesa própria.
Partindo de um enfoque espiritual, Cristo Jesus nos apresentou uma outra maneira – bastante radical – de compreender a ideia de legítima defesa. Seu pensamento elevado, refletido em suas atitudes práticas, nos ensinam que mesmo que o desejo de se defender de uma agressão utilizando atitudes violentas pareça ser algo comum em nossa sociedade, podemos ter uma atitude diferente.

Cristo Jesus demonstrou que os conceitos de amor e de legítima defesa podem andar de mãos dadas! No momento de sua crucificação, ele se recusou a apelar para leis humanas ou a se rebelar, mesmo estando certo de sua inocência. Mas tendo a consciência de que o Amor divino é para todos, Jesus demonstrou que o direito divino está muito além do mero viver ou morrer na matéria.

Foi essa compreensão tão clara de seus direitos espirituais que permitiu que demonstrasse, por meio de sua ressurreição, que a vida não está na matéria e nem é de matéria, revelando que “... o ‘perfeito Amor’ que ‘lança fora o medo’ é uma defesa segura.” (Escritos Diversos, p. 229).
  
Ao refletir sobre essa postura radical de Cristo Jesus, pude compreender que ele demonstrou a única e verdadeira forma de legítima defesa. E nossa natureza espiritual, como reflexos do Amor divino, permite-nos seguir seu exemplo em nossa vida prática. Possibilita-nos viver essa atitude radical do bem, e fundamentar nossas vidas e nossas relações com aqueles que nos cercam em um comprometimento firme com a expressão do Amor divino.

Algum tempo atrás, ao passar por desentendimentos com um vizinho que compartilhava sua garagem comigo, tive a oportunidade de colocar em prática esse amor incondicional do Cristo. Após algumas confusões a respeito do uso da garagem, meu vizinho começou a apresentar um comportamento bastante alterado e agressivo comigo.

Ora, ninguém gosta de ser maltratado, e, é claro, eu não queria engolir sapos! Mas nesse momento, ao invés de reagir e pagar “agressão com agressão”, senti que o Cristo tocou minha consciência e me deu forças para responder com uma atitude amorosa. De início não foi fácil, e eu tive de persistir no Amor durante meses. Mas o resultado valeu a pena! Pouco a pouco meu vizinho começou a se acalmar, a situação que envolvia o uso da garagem foi resolvida de maneira harmoniosa e hoje sou muito grato por desfrutar de nossa amizade.

Essa curta experiência me fez compreender que o Amor divino incondicional manifestado por cada um de nós transcende as normas e conceitos de lei humanos. Mesmo que de maneiras mais modestas, todos nós podemos refletir o mesmo amor expresso por Cristo Jesus e amar o próximo como a nós mesmos. Ao demonstrar em nossas próprias vidas essa compreensão mais elevada de legítima defesa, nós reconhecemos que estamos unidos a Deus de maneira indissolúvel. Nunca estamos vulneráveis ou indefesos. O nosso direito ao bem está legitimamente protegido por meio do amor do Cristo. E ninguém pode ficar fora desse amor.

22 de junho de 2013

Reuniões de testemunhos da Ciência Cristã

Partilhando o passo à passo de nosso crescimento espiritual




Um dos meus hobbies prediletos é assistir a programas de culinária.

Eu me deleito com as receitas, com os “passo à passo”... Porém, se vocês pensam que eu sei cozinhar, se enganam, pois infelizmente não sei. Mas, apesar disso, eu realmente gosto desses programas, pois sinto como se estivesse preparando aqueles pratos maravilhosos.

Certo dia, assisti a um programa que tinha como convidada uma chefe de cozinha estrangeira. Ao iniciar o preparo de uma série de pratos, ela comentou que um deles seria muito difícil de fazer. Na verdade, ela disse que a preparação desse prato era sempre uma incógnita, pois nunca tinha certeza do resultado final. Fiquei super curiosa sobre esse tal prato e, para minha surpresa, ela anunciou que se tratava de .... Arroz.

Arroz? Puxa, esse eu sei fazer! Aliás, já fiz várias vezes, exclamei para comigo mesma.

Bem, a chefe fez todos os pratos, inclusive o arroz. E mesmo demonstrando um certo receio quanto ao resultado final, tudo deu certo.


Passado algum tempo, ao cozinhar o “básico” e preparar arroz, lembrei-me desse programa de culinária e da história dessa chefe. Nesse momento, senti uma enorme gratidão pelas reuniões de testemunhos realizadas regularmente nas igrejas da Ciência Cristã. E uma analogia me veio ao pensamento. Pensei que assim como eu poderia, com humildade, acalmar o medo dessa chefe, mostrando-lhe como faço o meu arroz e encorajando-a a seguir o passo à passo, as assim chamadas leis que aprendi em meu estudo da Ciência Cristã, permitem-me compartilhá-las nas reuniões de testemunhos. Pois se eu pude demonstrá-las em minha própria experiência, quer se trate de uma situação mais ou menos complexa, outros também o podem. As leis divinas não falham, não há medo, insegurança, dúvida ou incerteza que possam torná-las inoperantes.

Com nossos testemunhos, ajudamo-nos uns aos outros no passo à passo de nosso crescimento espiritual. Pois o que para um já foi demonstrado, para outro talvez ainda seja uma situação “a vencer”. E é assim que nos apoiamos mutuamente, que “cuidamos” uns dos outros, na igreja. Fortalecemos nossas “armas espirituais” em face aos “principados e potestades, contra os dominadores desse mundo tenebroso, contra as forças espirituais do mal, nas regiões celestes” (Efésios 6: 12). Assim, por meio do fortalecimento de nossa compreensão de Deus e de Sua criação, as reuniões de testemunhos são um suporte coletivo importante para vencermos o medo, a insegurança, a dúvida, a incerteza, etc.

Além disso, qualquer participante que queira aprofundar sua compreensão espiritual pode entrar em contato com uma pessoa com maior experiência na prática dessas leis, alguém que possa orientá-lo em seu estudo e prática. Não é esse o papel de um praticista?

Pensando assim, de uma maneira simples, pude encher meu coração de alegria e gratidão pelos testemunhos apresentados em nossas reuniões semanais, pela vasta literatura da Ciência Cristã, pelo trabalho dos praticistas e de todos os membros das igrejas, que se apóiam mutuamente ao apoiar-se no amor do Cristo, que nunca falha, pois Deus é socorro sempre presente.