Mostrando postagens com marcador santidade. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador santidade. Mostrar todas as postagens

7 de novembro de 2019

O Espírito que vem de Deus

Abrindo a Bíblia, me deparei com esta linda passagem: “Ora, nós não temos recebido o espírito do mundo e sim o Espírito que vem de Deus, para que conheçamos o que por Deus nos foi dado gratuitamente” (1 Coríntios 2:12).


Ao pensar e orar com esse trecho, seu significado infinito começou a se desdobrar em meu pensamento, assim:

Nós não temos recebido as crenças do mundo e sim a compreensão que vem de Deus.

Nós não temos recebido os medos do mundo e sim a coragem que vem de Deus.

Nós não temos recebido os problemas do mundo e sim as soluções que vem de Deus.

Nós não temos recebido os pensamentos ruins do mundo e sim as ideias maravilhosas que vem de Deus.

Nós não temos recebido as tribulações do mundo e sim a paz que vem de Deus.

Nós não temos recebido o materialismo do mundo e sim a espiritualidade que vem de Deus.

Nós não temos recebido a desonestidade do mundo e sim a honestidade que vem de Deus.

Nós não temos recebido a carência do mundo e sim o suprimento infalível que vem de Deus.

Nós não temos recebido o egoísmo do mundo e sim o altruísmo que vem de Deus.

Nós não temos recebido a ganância do mundo e sim a generosidade que vem de Deus.

Nós não temos recebido as impurezas do mundo e sim a pureza que vem de Deus.

Nós não temos recebido a fraqueza do mundo e sim a força (moral e espiritual) que vem de Deus.

Nós não temos recebido a insegurança do mundo e sim a segurança que vem de Deus.

Nós não temos recebido a inação e a apatia do mundo e sim a oni-ação que vem de Deus.

Nós não temos recebido as imperfeições do mundo e sim a perfeição que vem de Deus.

Nós não temos recebido a escuridão do mundo e sim a luz que vem de Deus.

Nós não temos recebido a tristeza do mundo e sim a alegria que vem de Deus.

Nós não temos recebido o ódio do mundo e sim o amor infinito que vem de Deus.

Nós não temos recebido as doenças do mundo e sim a saúde que vem de Deus.

Nós não temos recebido os pecados do mundo e sim a santidade que vem de Deus.

Nós não temos recebido a mortalidade do mundo e sim a Vida imortal que é Deus.

“...para que conheçamos o que por Deus nos foi dado gratuitamente.” O que é que Deus nos deu gratuitamente? Tudo o que foi citado acima e muito mais, incluindo um lar, companhia, emprego (pois Deus é nosso empregador e Ele sempre nos emprega devidamente), propósito, satisfação, felicidade, etc. Cada um de nós pode lembrar das bênçãos que Deus nos deu gratuitamente, e ser eternamente gratos.

Porque nós não temos recebido a ingratidão do mundo e sim a gratidão que vem de Deus, para que desfrutemos de todo o bem que Deus nos dá gratuitamente.


28 de setembro de 2016

Sensualismo, um visitante

No ano passado, uma aluna da Escola Dominical sugeriu que falássemos sobre o casamento gay, homossexualidade e todas essas mudanças que vêm acontecendo na sociedade. Concordei, e como na Ciência Cristã sempre procuramos começar com Deus e Sua ideia, abrimos a Bíblia no primeiro capítulo de Gênesis, onde está descrita a criação espiritual de Deus. Lá lemos que "Criou Deus, pois, o homem à sua imagem, à imagem de Deus o criou, homem e mulher os criou." (Gênesis 1:27). Concordamos que esse 'homem' e essa 'mulher' da criação espiritual não têm corpos materiais, pois são a 'imagem de Deus'. Da mesma forma, concordamos que a benção "Sede fecundos, multiplicai-vos, enchei a terra..." não se refere à procriação material, mas sim a um desdobramento de ideias, ou seja, não depende de relações sexuais para a geração de novos homens e mulheres.


Já no segundo capítulo de Gênesis, lemos a descrição da criação material, onde o homem é formado do pó da terra e a mulher, de uma costela deste homem. Em Ciência e Saúde com a Chave das Escrituras, lemos que "Esse segundo relato indubitavelmente conta a história do erro nas suas formas exteriorizadas, chamadas vida e inteligência na matéria. Esse relato é o registro do panteísmo, oposto à supremacia do Espirito divino; contudo, nele está declarado que esse estado de coisas é temporário e que esse homem é mortal – pó que torna ao pó. "(522: 12)

E, de fato, ao lermos no versículo 7, que logo após Adão e Eva terem seguido a sugestão da serpente, "abriram-se, então, os olhos de ambos; e percebendo que estavam nus, coseram folhas de figueira e fizeram cintas para si", isto nos pareceu uma descrição simples do sensualismo como a crença de que certas partes do corpo têm mais importância do que outras, ou seja, o poder de provocar atração ou repulsa.

A biologia pode explicar o sensualismo como uma lei da natureza, como o instinto de preservação da espécie, e descrever a atração sexual como regida por hormônios. A psicologia pode explicar orientação sexual como uma construção da personalidade humana, onde masculino e feminino são padrões sociais em que alguns se encaixam com mais facilidade do que outros. Mas, o que fazer com o desejo sexual? Como lidar com essa atração na vida prática?

Examinamos um exemplo bíblico: Davi, quando já era rei de Israel e tinha várias esposas, viu uma mulher tomando banho. Era Bate Seba, uma mulher muito bela e Davi logo sentiu atração por ela. Mesmo depois de saber que era casada, ele ordenou a seus servos que a trouxessem ao palácio. Eles obedeceram e o desejo de Davi foi satisfeito. Porém esse fato logo se tornaria público porque Bate Seba engravidou e seu marido estava fora, na guerra.

"Bate Seba" - Pintura de Jean-Leon Gerome (1889)

Davi mandou chamar Urias, o marido dela, para que passasse uma noite com ela e, assim, encobrisse o adultério. Mas Urias, por lealdade a seus companheiros, não aceitou esse privilégio. Então Davi deu ordem a seu general que colocasse Urias na frente de batalha, no lugar mais perigoso, para que morresse. E assim foi feito. Depois de viúva, Bate Seba casou-se com Davi e teve o filho. Aparentemente o problema estava resolvido.

Mas o profeta Natan veio a Davi contando uma história de um homem que, embora fosse rico e dono de muitos rebanhos, não quis se utilizar de seu gado para atender a um viajante que o visitava, e assim tomou a única cordeira de um homem pobre. Davi condenou a atitude egoísta e abusiva daquele homem. Então foi alertado pelo profeta: “Tu és o homem” (2 Samuel 12:7). Davi compreendeu a comparação, caiu em si e se arrependeu.


Gosto da analogia que o profeta fez, comparando o desejo sexual com um 'viajante'. De fato, este aspecto humano não faz parte do homem real e espiritual, criado por Deus, portanto não pode ser eterno. Humanamente convivemos com esse 'viajante', como com tantas outras necessidades materiais, alimento, vestuário, abrigo, transporte, etc. Mas se buscarmos "em primeiro lugar o seu reino e sua justiça" (Mateus 6:33) isto é, reconhecemos que os filhos de Deus já são completos e se relacionam diretamente com Deus, as necessidades humanas serão supridas harmoniosamente.

Se para atender ao desejo, seja pelo sexo oposto ou pelo mesmo sexo, alguém agir por impulso poderá incorrer no erro de Davi e demonstrar egoísmo, falsidade, covardia, e prejudicar muito ao próximo. Mas se agir com prudência e ponderação, poderá construir relacionamentos baseados no respeito, em que qualidades como fidelidade, lealdade, honestidade, confiança e companheirismo serão demonstradas, contribuindo para o crescimento espiritual e a felicidade que disso decorre. 

Neste aspecto, o capítulo "Matrimônio", de Ciência e Saúde, é uma fonte de orientação confiável, pois apresenta conceitos espirituais e sua aplicação na convivência em família. "Até discernirmos que a criação espiritual está intacta, até que ela seja percebida e compreendida, e até que o reino de Deus tenha vindo como na visão do Apocalipse – em que o sentido corpóreo da criação foi expulso e seu senso espiritual foi visto como uma revelação vinda do céu – o matrimônio continuará a existir, sujeito a regulamentos morais que assegurem virtude cada vez maior. " (56:7).

(Este artigo foi escrito por Cecília Terrana, do Rio de Janeiro, Brasil.)

2 de julho de 2015

Um com Deus

“Jesus de Nazaré ensinou e demonstrou o fato de que o homem e o Pai são um, e por essa razão lhe devemos perene homenagem” (Ciência e Saúde com a Chave das Escrituras, de Mary Baker Eddy, p. 18).

Lendo esta passagem, me chamou a atenção “o fato de que o homem e o Pai são um”. Esse fato espiritual é de suma importância para todos nós. O homem e Deus são um. Não são dois, um na terra e outro no céu, um mau e outro Bom, um corrompido e outro eternamente incorruptível, um que envelhece outro eternamente jovial. Não são dois, são um. O homem e o Pai são unidos, eternamente conectados, como o sol e seus raios, inseparáveis um do outro. O homem precisa de Deus para viver e Deus precisa do homem para Se manifestar.


“Pois nEle vivemos, e nos movemos, e existimos” (Atos 17:28). Isso significa que jamais podemos estar separados de Deus, de nosso Pai-Mãe, que nos ama e carinhosamente cuida de nós. Isso significa que jamais podemos estar em perigo, pois somos um com o Pai protetor, estamos revestidos com a armadura impenetrável do Amor, onde estamos totalmente seguros e protegidos.

Ser um com Deus significa que nunca estamos sozinhos. Nem nossos filhos podem estar sozinhos ou mal acompanhados, pois todos nós temos a eterna companhia de nosso Pai-Mãe Deus.


Isso significa que jamais podemos ficar doentes, porque somos unidos a Deus, a fonte infinita e inesgotável da saúde e da harmonia. Isso significa que jamais podemos decair, envelhecer ou morrer, pois somos unidos a Deus, que é a Vida imortal, infinita, eterna.

Ser um com o Pai significa que jamais podemos pecar, pois refletimos e manifestamos a santidade pura e inviolável de nossa Mãe espiritual, o Deus perfeito.

Nenhum filho de Deus pode ser corrupto ou corrompido, pois ele é um com o Princípio, Deus, que é correto e incorruptível. Nenhum filho de Deus é mentiroso nem desonesto, pois ele é um com a Verdade. Nenhum filho de Deus é egoísta nem odioso, pois ele é um com o Amor, Todo-Amoroso e Todo-Poderoso. Nenhum filho de Deus é medroso, pois ele é um com o Amor, que “lança fora o medo” (1 João 4:18).

Ser um como Espírito significa que não podemos ser materialistas, nem amar as coisas materiais mais do que amamos a nosso próximo. Ser um com a Alma significa que nunca podemos ficar desanimados, nem perder a esperança em Deus.


Ser um com a Mente significa que manifestamos toda a inteligência e sabedoria de Deus, que é a Mente infinita, onisciente. Significa que só pensamos o que Deus pensa e só sabemos o que Deus sabe. Esse fato espiritual nos impede de acreditarmos nas mentiras que os sentidos materiais nos apresentam. Se Deus não se ilude com essas mentiras, tampouco nós podemos nos iludir, pois somos um com a Mente, que sabe tudo e nos revela o que é verdadeiro.

Ser um com Deus significa que jamais podemos estar privados do bem, pois Deus é o Bem infinito, a fonte infinita do bem e das inumeráveis bênçãos que se desdobram continuamente em nossa experiência.


São realmente ilimitadas as bênçãos que advêm da compreensão de que Deus e o homem são um. Vale a pena manter esse fato espiritual sempre no pensamento, quando oramos por nós e pelos outros. 

29 de maio de 2015

Vencendo as crenças coletivas

O que é uma crença coletiva? É quando um grande número de pessoas acredita em algo, e parece que esse algo ganha poder devido à quantidade de pessoas que nele acreditam.

Quando parece que todo mundo acredita em algo errado, achamos que é difícil nos defender dessa crença coletiva, não é mesmo? A crença em uma economia instável, a crença em doenças, em  desequilíbrio da natureza... são alguns exemplos de crenças coletivas. Cada uma delas pode ser vencida com a compreensão da verdade espiritual oposta.


Mas daí vem a pergunta: Será que eu sozinho consigo vencer uma crença que é aceita por inúmeras pessoas?

A resposta é: eu não estou sozinho. Estou com Deus. Deus é a Verdade. A Verdade é onipotente, ou seja, ela tem todo o poder. O meu pensamento sozinho não tem poder, mas quando ele está cheio da Verdade divina, ela é que tem poder mais que suficiente para vencer qualquer tipo de erro, mesmo que este erro pareça estar no pensamento de muitos.

Podemos também nos perguntar: Se muitas pessoas acreditam em uma mentira, será que essa mentira passa a ser verdade? Se todo mundo acreditasse que 2+2 = 5, isso se tornaria real? Claro que não. Se todo mundo acredita que o homem é mortal, sujeito ao pecado, a doenças e à decadência, essa mentira se torna verdade? Não. A verdade absoluta é que em essência o homem é espiritual, imortal, eternamente santo e sadio, pois ele reflete Deus, que é a Vida, a Verdade e o Amor infinitos.

Temer as crenças coletivas seria como acreditar que cada mente mortal fosse um pequeno deus. Muitas mentes mortais acreditando em algo seria como se muitos pequenos deuses se unissem e formassem um grande deus, chamado pensamento coletivo, ou crença geral. Mas o fato é que só existe um Deus, uma só Mente. E essa Mente sabe toda a verdade. Essa Mente é a Verdade. Ela é o único poder.

“Viu Deus tudo quanto fizera, e eis que era muito bom” (Genesis 1:31). Deus só criou o bem. A realidade de Deus é totalmente boa, e a crença coletiva não pode mudá-la.

A Bíblia nos diz: “Filhinhos, vós sois de Deus e tendes vencido os falsos profetas (ou falsas crenças), porque maior é aquele que está em vós do que aquele que está no mundo” (1 João 4:4). Ou seja, maior é a compreensão que há em nós, do que as crenças que há no mundo. Maior é a natureza divina em nós, eternamente santa e saudável, do que o pecado e a doença que há no mundo. Maior é o Cristo em nós, do que o erro que está no mundo.


Certa vez, tive a oportunidade de aplicar essas ideias quando orava para me curar de um resfriado. Achei que seria importante vencer a crença e o temor de que os pensamentos da sociedade em relação a esse assunto estavam me influenciando.

Eu pensei: eu não sou afetado pelas crenças coletivas, não importa quantas pessoas acreditem na doença, essas crenças não me afetam. Eu só sou afetado pelos pensamentos de Deus. Deus só criou a saúde. Ele só conhece a saúde. Ele sabe que eu sou saudável, porque Deus me criou à Sua imagem e semelhança, refletindo toda a saúde que vem dEle. Só os pensamentos de Deus é que pousam sobre mim. Eu só sou influenciado por Deus e Seus pensamentos. Eu não estou sujeito às crenças doentias dos outros. Eu só estou sujeito a Deus e Suas ideias sanadoras.

Daí notei que eu estava dividindo o mundo em dois opostos: as mentes mortais e a Mente divina. Então percebi esse erro. Passei a negar que existam mentes mortais aos milhares, que pensam coisas erradas e que tais pensamentos tenham poder. Não. Só existe a Mente divina e Suas ideias. Só existe Deus e Seus pensamentos. Ele é a única Mente. Todos nós refletimos esta Mente única. Nenhum de nós tem uma mente separada de Deus, que possa pensar no erro ou ser influenciada pelo erro. “A Ciência diz: tudo é a Mente e a ideia da Mente. Tens de manter essa linha de combate.” (Ciência e Saúde com a Chave das Escrituras, p. 492) Ou seja, temos que lutar mentalmente defendendo esta Verdade absoluta: “Tudo é a Mente infinita e Sua manifestação infinita, porque Deus é Tudo-em-tudo” (ibidem, p.468).

Senti que esta oração foi eficaz, pois o resfriado cedeu rapidamente. No dia seguinte, já me sentia curado e livre. Daí percebi que, em nossas orações, é muito importante vencer a crença em crenças coletivas. Reconhecer que Deus é a Mente única, e que os pensamentos maravilhosos de Deus preenchem toda a atmosfera mental.


18 de agosto de 2014

O amor divino corrige o homem

O que pensamos sobre políticos acusados de corrupção? E sobre fiscais, policiais, servidores públicos, ou qualquer pessoa que cai na tentação de ser desonesto para ganhar um dinheiro extra?

O sentimento que a maioria das pessoas têm é de raiva e ódio. Mas será que esse ódio ajuda a corrigir a situação? Será que o ódio ajuda os corruptos a serem pessoas melhores? Será que o ódio que sentimos faz bem para nós mesmos? Certamente que não.

Então o que fazer quando lemos ou ouvimos notícias de corrupção, ou nos deparamos com alguém desonesto em nosso dia-a-dia?

Podemos seguir o exemplo de Jesus.
Certa vez, enquanto caminhava pela cidade de Jericó, ele se deparou com um coletor de impostos chamado Zaqueu. Este era conhecido na localidade por cobrar impostos maiores do que deveria e embolsar para si o excedente. Todos o odiavam. Porém, o ódio de toda a população de Jericó não ajudou Zaqueu a se corrigir. Mas, quando ele subiu em uma árvore para ver Jesus passar, algo diferente aconteceu.


Ele foi tratado com amor. Não com amor humano, que condescende com o erro, mas com amor divino, que separa o erro da pessoa. Esse amor divino condena a desonestidade, mas consegue ver um filho de Deus por trás da aparência de um homem desonesto, e ama a esse filho de Deus.

Jesus não tratou Zaqueu com ódio, nem lhe deu uma bronca, nem o ameaçou. Jesus pediu para se hospedar na casa de Zaqueu. Este ficou muitíssimo honrado de hospedar um profeta de Deus. E quando Zaqueu recebeu Jesus em sua casa, ele ficou tão tocado pelo amor do Cristo, que resolveu corrigir suas atitudes e ser um homem melhor e mais honesto.

Mary Baker Eddy escreve em seu livro Ciência e Saúde com a Chave das Escrituras: “O amor divino corrige e governa o homem” (p.6). Não é o ódio humano que corrige e governa o homem, mas sim o amor divino.

No mesmo livro também lemos que Cristo é “a mensagem divina de Deus aos homens, a qual fala à consciência humana” (p. 332). Jesus era o mensageiro, Cristo é a mensagem. E Zaqueu recebeu o Cristo em sua casa, ou seja, recebeu essa mensagem de Deus em sua consciência. O que dizia essa mensagem? Ela revelava a natureza divina do homem. Zaqueu percebeu que a desonestidade não fazia parte de seu ser genuíno, o ser que Deus criou, pois Deus é a Verdade, e o filho da Verdade é naturalmente verdadeiro e honesto. Zaqueu sentiu que a verdade e o amor faziam parte de seu ser, portanto ele não poderia agir de maneira contrária à sua natureza divina.

Com certeza o olhar puro e amoroso de Jesus ajudou Zaqueu a ver a si mesmo de uma maneira nova, e trouxe a cura. “Jesus reconhecia na Ciência o homem perfeito, que lhe era visível ali mesmo onde os mortais veem o homem mortal e pecador. Nesse homem perfeito o Salvador via a própria semelhança de Deus, e esse modo correto de ver o homem curava os doentes” (Ciência e Saúde, p.476/477). A atitude de Jesus para com Zaqueu é um exemplo valioso para todos nós.

Então, como vamos pensar a respeito de pessoas que agiram desonestamente?

Se estivermos imbuídos do amor divino, que separa o erro da pessoa e que enxerga o filho perfeito de Deus por trás das aparências mortais, nossos pensamentos e ações com certeza vão influenciar para a cura da situação.

10 de dezembro de 2013

Pensamento firme na Verdade

“Mantém o pensamento firme nas coisas duradouras, boas e verdadeiras e farás com que elas se concretizem na tua vida, na proporção em que ocuparem teus pensamentos” (Mary Baker Eddy, em Ciência e Saúde com a Chave das Escrituras, p.261). 

O original em inglês não inclui a palavra “coisas”. Portanto, para entender melhor o trecho, é melhor utilizarmos a tradução correta, que seria: “Mantém o pensamento firme no que é duradouro, bom e verdadeiro e farás com que eles se concretizem na tua vida, na proporção em que ocuparem teus pensamentos”.


Então, o que é “duradouro, bom e verdadeiro”?

Ora, o que vem de Deus. A saúde, a santidade, a imortalidade, o suprimento, etc. Precisamos manter o pensamento firme neles, para que eles se concretizem na nossa vida.

Quando mantemos o pensamento firme na doença, no pecado, na morte ou na falta, eles acabam se concretizando na nossa vida, pois o que está no pensamento acaba se manifestando na experiência humana.

Quando aprendemos sobre uma doença, e mantemos firme no pensamento a crença e o medo dessa doença, é mais provável que ela apareça no nosso corpo. Por isso é importante manter a doença fora do pensamento, e deixá-lo repleto de pensamentos de saúde, para que esta sim se manifeste no corpo.

Antigamente, quando eu estava com dor em alguma parte do corpo, eu tentava orar a Deus pela cura. Mas, enquanto parte de meu pensamento buscava a Deus, a outra parte ficava firme na dor. Por isso a cura demorava a vir.

Hoje em dia, quando sinto alguma dor no corpo, aprendi a voltar meu pensamento inteiro para Deus, bloqueando completamente a dor, sabendo que ela é só uma crença, um sonho, e não uma realidade. E fico com o pensamento firme na harmonia e na saúde, sabendo que elas são qualidades de Deus que trazem consigo todo o poder de Deus para expulsar a crença e o medo da dor ou da doença. Com o pensamento firme no bem, a ilusão do mal se desvanece. E a dor desaparece. Muitas vezes instantaneamente.

Outro dia, li uma notícia sobre um acidente. Ao invés de ficar chocado, tive a inspiração de manter o pensamento firme na  “direção infalível de Deus” que previne acidentes (ver Ciência e Saúde, p.424).

Ao lembrar da corrupção ou da criminalidade na sociedade, procuro manter o pensamento firme na bondade, na santidade e na honestidade de todos os filhos de Deus, que são unidos a Deus, e refletem somente o Amor e a Verdade divinos.

Quando sou tentado a pensar na falta ou na carência de algo para mim ou para a sociedade, procuro manter o pensamento firme em Deus, o infinito sustentador, e no suprimento infalível que vem de Deus, satisfazendo a toda necessidade humana.

Isso não é pensamento positivo. Não é mentalizar um desejo para que ele vire realidade.

É reconhecer a verdade superior, a verdade de Deus, a Verdade que é Deus, totalmente boa e absoluta, e deixar essa Verdade, e tudo o que é derivado dEla, aparecer em nossa experiência à medida que ocupa nosso pensamento.

Mantendo o pensamento firme no Bem, que é Deus, eu contribuo para que o bem que vem de Deus fique evidente para mim e para todos.