2 de outubro de 2013

Joia rara


Se pesquisarmos na Bíblia, no Novo Testamento, veremos que existem muitos relatos em que nosso Mestre, Cristo Jesus, nos alertou sobre o perigo das falsas riquezas (por exemplo: Mt 19: 23-30; Lc 18:24-30 e Mc 10: 23-31), ensinando-nos que os verdadeiros tesouros e valores são espirituais.

Por outro lado, na parábola constante em Mateus 13:45-46, ele nos diz:
“O Reino dos céus é também semelhante a um que negocia e procura boas pérolas; e tendo achado uma pérola de grande valor, vende tudo o que possui e a compra.”

Mas o que seria, nos dias de hoje, essa pérola, essa joia rara, tão valiosa que exige todo nosso empenho em obtê-la ao ponto de ter sido comparada ao Reino dos céus?
Quando estava pensado sobre isso, lembrei-me de uma experiência que tive há muitos anos.

Ao servir o  jantar, uma grande quantidade de caldo fervendo entornou sobre uma de minhas mãos, queimando-a.  Fechei-me em meu quarto para orar, mas não conseguia, pois a dor era tremenda. Liguei então para uma praticista da Ciência Cristã pedindo auxílio. Ela concordou em orar comigo e  amorosamente acalmou meu medo, sugerindo que eu orasse com alguns trechos da Bíblia e do livro Ciência e Saúde com a Chave das Escrituras.

Desliguei o telefone, mas não conseguia raciocinar direito, pois a dor continuava excruciante. Liguei novamente para a praticista e disse-lhe que não tinha condições de orar. Ela então me pediu para cantar e sugeriu que eu cantasse o Hino 149/426. Eu disse que tentaria cantar, e assim o fiz.

Lembro-me que cantei muito, repetidas vezes e, depois de não sei quanto tempo,  já exausta, deixei-me cair num sofá e adormeci. Quando acordei, verifiquei que já era de madrugada, e que não sentia nenhuma dor. Não olhei para minha mão. Simplesmente troquei de roupa e fui dormir em minha cama. Estava tudo bem.

Na manhã seguinte, verifiquei que podia usar totalmente aquela mão. Ela não doía, apesar de estar com uma aparência bem feia. Coloquei então uma blusa de manga comprida que cobria delicadamente a mão, pois não queria causar preocupações desnecessárias em meus familiares e colegas de trabalho.

Assim fui trabalhar louvando a Deus e dando graças por essa cura.

Todavia, enquanto eu digitava durante o expediente, uma colega viu o aspecto da minha mão e o comunicou à médica do trabalho. Fui chamada por ela. Após me examinar, me encaminhou a mais dois médicos e, ambos, em separado, após me examinarem com muita atenção e carinho, constataram que, apesar da aparência da minha mão, tudo estava bem e que nada tinham a fazer por mim. Fui liberada e voltei a trabalhar.

Eu estava muito agradecida a Deus por toda essa prova de Seu desvelo amoroso. Porém, no dia seguinte, um colega com quem costumava almoçar pediu-me que, enquanto minha mão estivesse naquele estado, eu não almoçasse mais com nosso grupo de colegas, pois eles não conseguiam comer vendo aquele quadro.

À principio eu fiquei muito magoada, e precisei vencer os sentimentos de decepção, solidão, marginalização, auto piedade etc. Foi preciso que eu compreendesse que esses sentimentos é que eram os falsos amigos.

Que felicidade foi poder perdoar, conviver em harmonia com todos  e, assim, seguir em frente rumo à Deus e à cura.

Apoiada pela praticista, que amorosamente me lembrava das verdades espirituais, que eram os fatos reais a respeito daquela situação, eu orava, também lia A Bíblia, vários escritos de Mary Baker Eddy, e outras literaturas da Ciência Cristã. Assim, cada vez mais me fortalecia e muito me regozijava pela criação perfeita de Deus sempre presente.

Não me lembro quanto tempo transcorreu, mas, um dia, no trabalho, eu estava digitando e, esse mesmo colega que havia pedido para eu não almoçar mais com seu grupo, ao passar pela minha mesa, viu que eu estava usando um anel de pedra marinha.
Ele pegou a mão onde estava o anel, elevou-a e disse em voz alta que eu estava usando um “lindo anel”.

Foi aí que eu olhei para o alto e, então, cheia de gratidão e com lágrimas nos olhos, respondi também em voz alta: “Linda é a minha mão!”

Todos à minha volta ficaram boquiabertos quando verificaram a aparência perfeita e normal da mão. Eu estava completamente curada.

Que “pérola de grande valor” é a Ciência Cristã! Realmente é um grande tesouro. É, incontestavelmente, uma  “JOIA RARA ”.


Um comentário:

Nea disse...

Regina querida, que testemunho lindo!!!!! muito grata por partilhar aqui! Ele já foi publicado na literatura da Ciência Cristã? super beijos...