No livro Ciência e Saúde com a Chave das Escrituras, Mary Baker Eddy
escreveu: “Que ultraje à formosura da natureza, dizermos que uma rosa, o
sorriso de Deus, pode produzir sofrimento! A alegria de sua presença, de sua
beleza e de sua fragrância, deve elevar o pensamento e dissipar qualquer
sensação de medo ...” (pág. 175)
Embora a
Sra. Eddy esteja falando especificamente sobre a rosa, pude constatar que essas
verdades são para todas as flores e plantas. Vejamos como isso aconteceu:
Em uma
época de minha vida, eu andava muito de ônibus. Ia para o trabalho pela manhã, voltava
para casa para almoçar, retornava ao trabalho e, ao fim do expediente,
retornava para casa.
Não há nada
de especial nisso, levando-se em conta que muitas pessoas têm rotina semelhante.
Todavia, havia um certo problema nessas viagens. No percurso do ônibus, havia
uma grande avenida com cemitérios, inclusive um deles ocupa uma enorme extensão
de um de seus lados.
Bem, meu
problema eram as flores que ficam expostas para venda nas barracas das calçadas
dos cemitérios. Eu tinha verdadeiro pavor delas. Por isso, quando o ônibus
passava em frente ao cemitério, eu fechava os olhos e prendia a respiração.
Não podia
ver nem sentir o cheiro daquelas flores. Era aterrorizante! Eu ficava petrificada
o tempo todo daquele percurso em frente ao cemitério, e o pior é que a extensão
é muito grande e há pontos de ônibus, nos quais o ônibus parava para pegar e deixar passageiros.
Ficava
exposta a situações desagradáveis, como estar conversando com alguém naquela
hora, e também não podia sequer pensar em ganhar flores compradas daquelas
barracas (eu sabia que era uma indelicadeza enorme). Acreditem, tudo isso
gerava sofrimento e era muito constrangedor.
Quando
conheci a Ciência Cristã e comecei a frequentar os cultos, eu não a aceitava. Saía
sempre dos cultos dizendo para mim mesma
que não adiantava as pessoas serem simpáticas comigo, aquela era a ultima vez
que eu tinha ido a um culto. Mas felizmente não era, pois sempre voltava na
próxima reunião.
Todavia, um
dia, algo mudou. Meu coração se abriu e comecei a ler o livro Ciência e Saúde. Fiquei tão maravilhada
com ele, que o lia em todos os momentos de folga que tinha, principalmente na
condução.
Aconteceu
então que, um dia, eu estava absorta na leitura quando o ônibus parou no ponto.
Eu naturalmente olhei pela janela e vi que estava parada em frente a uma
barraca de venda de flores. Minha reação, todavia, foi completamente diferente
das que tinha até então.
Eu ouvi
como que uma voz me dizendo “Regina, elas são apenas flores”. Senti muita vida,
beleza e graça naquele lugar. Era como se uma nuvem espessa tivesse passado e
tudo se inundou de luz. Muita luz. Senti vontade de descer do ônibus e beijar e
abraçar cada uma daquelas flores (rosas, margaridas, hortênsias, enfim, uma
infinidade delas) e pedir-lhes perdão pelo pavor que senti delas por tanto
tempo.
Daí pra
frente, só as vejo como criações de Deus, quer as flores estejam numa floricultura,
numa barraca em frente a um cemitério, numa sala de cultos, ou em qualquer
outro lugar. Não tenho mais medo delas, e aprecio seu perfume. Elas são para
mim “o sorriso de Deus”.
Ah!! Adoro ganhar flores.
Ah!! Adoro ganhar flores.
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