A CARTA DE ALFORRIA

Quase já não temos o mesmo tipo de escravidão humana que alguns países tiveram no passado. Mas, mesmo assim, acredita-se que temos outros tipos de escravidão, como o domínio mental que alguns pensam ser capazes de exercer sobre outros, dentro das famílias, na mídia, etc. Muitos estão aguardando uma carta de alforria, outros nem sabem que ela existe, que poderão recebê-la e fazer uso dela. Pensando dessa forma, quanto uma carta como essa pode significar! Uma carta pode mudar muitas coisas na vida humana de uma pessoa.

Uma carta assinada é um documento que se tem para provar o que foi combinado oralmente.

Muitas vezes, essa reflexão se aplica à experiência humana, a partir do pensamento de que somos mortais desamparados e sujeitos a leis materiais injustas que não favorecem os mais fracos. Pode parecer que foi escrito em uma carta ou documento que somos uma personalidade mortal desamparada, assustada, ou agressiva, doente e carente. 

Mas quando nos dedicamos a investigar o cenário espiritual e descobrimos quem realmente somos, como identidade espiritual, possuidores de qualidades como firmeza, vigor, alegria, inteligência, temos que concordar com esta declaração que se encontra na Bíblia, em 2 Coríntios 3: 2,3. 

“Vós sois a nossa carta, escrita em nosso coração, conhecida e lida por todos os homens, estando já manifestos como carta de Cristo, produzida pelo nosso ministério, escrita não com tinta, mas pelo Espírito do Deus vivente...” 

O que estará escrito nessa carta? Certamente um trecho dessa carta diz: “A harmonia e a imortalidade do homem estão intactas. Devemos desviar a vista da suposição contrária de que o homem é criado materialmente, e volver o olhar para o relato espiritual da criação, para aquilo que deveria estar gravado na compreensão e no coração ‘com diamante pontiagudo’ e a pena de um anjo.”  Outro trecho diz: “A Verdade traz os elementos da liberdade. No seu estandarte está o lema inspirado pela Alma: ‘A escravidão está abolida.’ O poder de Deus traz libertação ao cativo. Nenhum poder pode resistir ao Amor divino.” Mary Baker Eddy. Ciência e Saúde, pgs 521:12 e 224: 27-30. 

Cabe a nós: Rasgar e jogar fora a falsa carta. Ler, estudar e aplicar o conteúdo da carta-referência, a carta-documento, escrita e assinada por Deus. Somente essa carta pode nos conceder a verdadeira liberdade.