19 de junho de 2013

Abra a concha e encontre sua pérola


Em entrevista concedida ao Blog da Ciência Cristã, Andressa Guterres fala a respeito do papel do estudo da Ciência Cristã em suas experiências de gravidez e parto.

Blog da Ciência Cristã: Andressa, você foi criada na Ciência Cristã, conte-nos a respeito dos impactos dessa educação espiritual em sua vida.

Andressa: Eu gosto de pensar na Ciência Cristã como a pérola mais valiosa que encontrei em minha vida. Para quem ainda não aprendeu como são formadas as pérolas, é difícil acreditar que dentro de uma ostra tão feinha possa existir uma pérola tão bonita e tão valiosa. Imagine a surpresa dos primeiros descobridores ao se depararem, pela primeira vez, com essa linda e inesperada joia!

Para mim, o sentido mais profundo e mais valioso da Ciência Cristã é semelhante à descoberta de uma pérola. É preciso abrir a concha para encontrá-la. A Ciência Cristã é uma pérola única, mas para que possamos apreciá-la em todo o seu esplendor, é preciso colocar em prática aquilo que aprendemos com esse estudo.



Blog da Ciência Cristã: Que linda metáfora! Você poderia relatar uma experiência em que tenha praticado os ensinamentos da Ciência Cristã?

Andressa: Uma das experiências mais marcantes, que me permitiu realmente colocar em prática tudo o que estudei e aprendi na Ciência Cristã a respeito de minha relação com Deus, foi o parto de minha filha.

Eu descobri que estava grávida com mais ou menos 5 meses, pois não havia nenhuma evidência que indicasse meu estado. Eu me sentia bem disposta, como sempre! Mas após essa descoberta enfrentei alguns desafios que fizeram com que me apoiasse totalmente em Deus durante a gravidez e o parto.

Blog da Ciência Cristã: Quais foram esses desafios?

Andressa: Quando fui fazer o pré-natal pela primeira vez, a descoberta tardia de minha gravidez gerou inquietações nos médicos que me atenderam. Eles se mostraram bastante preocupados com a possibilidade de o bebê ter desenvolvido problemas ou doenças que não poderiam ser corrigidos pela medicina nesse momento avançado da gravidez. Além disso, conversas que relatavam experiências negativas sobre gravidez pareciam ser algo bastante comum entre algumas pessoas de meu convívio.

Blog da Ciência Cristã: Como você reagiu a essas circunstâncias desafiadoras?

Andressa: Foi nesse momento que resolvi pedir ajuda para uma praticista da Ciência Cristã e me apoiar somente na oração ao longo de toda minha gravidez e também durante o parto. Eu sabia que nenhum pensamento errôneo poderia ter qualquer impacto sobre mim ou sobre a identidade perfeita e espiritual de meu bebê. Nesse momento ficou muito claro para mim que a gravidez não é uma condição material, mas sim um estado mental de acolhimento de uma ideia espiritual criada por Deus, completa e perfeita, no qual não pode haver sofrimento de nenhuma espécie. Essas ideias me trouxeram muita calma e segurança durante toda a gravidez.

Blog da Ciência Cristã: Então você pôde compreender que Deus é o verdadeiro Pai e Mãe de todos nós, inclusive de sua filha?

Andressa: Exatamente, e foi isso o que permitiu que eu me libertasse de qualquer crença de medo ou insegurança. E essas ideias me trouxeram muita firmeza quando enfrentei outros desafios durante a gravidez, como o aparecimento de uma alteração em um exame de sangue, que indicava que a criança poderia nascer com algum defeito. Por mais amedrontadoras que essas crenças pudessem parecer, eu não me desviei da verdade. Eu simplesmente sabia que Deus não tinha criado absolutamente nada diferente da perfeição. Defeitos, de qualquer espécie, são impossíveis no plano de Deus. Minha filha, aquela ideia espiritual que estava sendo concebida em meu pensamento, era filha de Deus, e não uma filha humana. E ela já estava totalmente criada e desenvolvida, completa e perfeita. Após ficar bastante firme nessas ideias, refiz o exame de sangue e tudo estava normal, não havia nenhuma alteração.



Blog da Ciência Cristã: Você nos disse que sempre teve o desejo de ter o seu bebê em casa. Como foi sua preparação para o parto?

Andressa: Sim, eu sempre desejei ter o meu bebê em casa. Mas humanamente foi um desafio, pois o custo de um parto em casa é muito alto. Eu não tinha nem plano de saúde, nem o valor necessário para cobrir esse gasto. Mas até isso Deus supriu! Em minhas orações eu sabia que esse era um desejo justo, sincero, e que portanto só poderia ser abençoado por Deus. Eu me mantive firme nessas ideias e, no momento certo, obtive todo suprimento necessário para cobrir os custos do parto, e encontrei um médico que concordou em dividir o valor em prestações.
Aprendi uma lição muito importante a respeito de suprimento com essa experiência. Ficou evidente para mim que o suprimento sempre esteve ao meu alcance, mesmo que aos olhos humanos parecesse que a crença era de falta. Na verdade, era apenas uma questão de tirar a trave de meus próprios olhos e aceitar uma concepção espiritual de suprimento.

Blog da Ciência Cristã: Você nos disse que seu parto foi um momento único e muito especial. Para finalizar, conte-nos como foi.

Andressa: Toda a preparação espiritual dos meses que antecederam o parto, todo o apoio da praticista e de meu pai (que orou comigo durante todo o tempo), fizeram com que eu ficasse muito tranquila. Eu simplesmente sabia que iria ser exatamente como foi, perfeito. Essa era minha certeza absoluta!

Eu não senti dor. Fui capaz anular completamente a ideia de que eu estava passando por um parto humano, com uma série de condições humanas atreladas a esse momento.

Me senti envolta por uma harmonia e uma paz divinas incríveis. Eu já tinha ouvido dizer que isso seria possível, mas sempre pensava “será que isso pode acontecer comigo também?” Sim, naquele momento eu me dei conta de que, por meio da oração, isso era plenamente possível. Durante o parto foi como se eu estivesse a sós com Deus. Mesmo sabendo que humanamente eu estava tendo a minha filha e, claro, estando muito feliz por isso, eu não conseguia sentir nada mais além da presença de Deus. 
Senti um amor muito grande. E, nesse momento, tive a certeza de que tudo o que eu aprendi na Ciência Cristã realmente acontece, pois tive a prova inconstestável de que Deus é a presença absoluta e suprema.

Minha filha nasceu 7 horas depois, sem dor e perfeitamente saudável. Ela tem hoje cinco anos e é uma criança cheia de vida, alegria e espontaneidade. Ela é, para mim, a maior prova de que vale a pena abrir a concha e encontrar a pérola da Ciência Cristã.


3 comentários:

Leila Kommers disse...

Embora já conheça esse relato ' de trás para frente', hehe, nunca me canso de ouvir e de me emocionar com ele.

Obrigada por compartilhar e nos trazer inspiração :)

Miguel De Castro disse...


Olá Pessoal, meus parabéns pelo blog e espero que esse espaço venha para ficar, fazer parte de uma Igreja atuante e que todos possam participar Abraço a todos. Miguel Castro - Mc

Noemia R Santos disse...

Eu sou a bisavo, desta pequena e grande perola, esta demostração de firmeza, e confiança no querido e divino Pai-Mãe- Amor que envolveu esta querida neta, mesmo sendo uma jovem,teve a oportunida de demostrar, o Cristo presente, em todas a circunstancia, Hoje é nossa segunda leitora aqui em Porto Alegre. Obrigada Andressa.