Partilhando o passo à passo de nosso crescimento espiritual
Um dos meus hobbies
prediletos é assistir a programas de culinária.
Eu me deleito com as
receitas, com os “passo à passo”... Porém, se vocês pensam que eu sei cozinhar,
se enganam, pois infelizmente não sei. Mas, apesar disso, eu realmente gosto
desses programas, pois sinto como se estivesse preparando aqueles pratos
maravilhosos.
Certo dia, assisti a
um programa que tinha como convidada uma chefe de cozinha estrangeira. Ao iniciar
o preparo de uma série de pratos, ela comentou que um deles seria muito difícil
de fazer. Na verdade, ela disse que a preparação desse prato era sempre uma
incógnita, pois nunca tinha certeza do resultado final. Fiquei super curiosa
sobre esse tal prato e, para minha surpresa, ela anunciou que se tratava de
.... Arroz.
Arroz? Puxa, esse eu
sei fazer! Aliás, já fiz várias vezes, exclamei para comigo mesma.
Bem, a chefe fez
todos os pratos, inclusive o arroz. E mesmo demonstrando um certo receio quanto
ao resultado final, tudo deu certo.
Passado algum tempo,
ao cozinhar o “básico” e preparar arroz, lembrei-me desse programa de culinária
e da história dessa chefe. Nesse momento, senti uma enorme gratidão pelas
reuniões de testemunhos realizadas regularmente nas igrejas da Ciência Cristã. E
uma analogia me veio ao pensamento. Pensei que assim como eu poderia, com
humildade, acalmar o medo dessa chefe, mostrando-lhe como faço o meu arroz e
encorajando-a a seguir o passo à passo, as assim chamadas leis que aprendi em
meu estudo da Ciência Cristã, permitem-me compartilhá-las nas reuniões de
testemunhos. Pois se eu pude demonstrá-las em minha própria experiência, quer
se trate de uma situação mais ou menos complexa, outros também o podem. As leis
divinas não falham, não há medo, insegurança, dúvida ou incerteza que possam
torná-las inoperantes.
Com nossos
testemunhos, ajudamo-nos uns aos outros no passo à passo de nosso crescimento
espiritual. Pois o que para um já foi demonstrado, para outro talvez ainda
seja uma situação “a vencer”. E é assim que nos apoiamos mutuamente, que
“cuidamos” uns dos outros, na igreja. Fortalecemos nossas “armas espirituais”
em face aos “principados e potestades, contra os dominadores desse mundo
tenebroso, contra as forças espirituais do mal, nas regiões celestes” (Efésios
6: 12). Assim, por meio do fortalecimento de nossa compreensão de Deus e de Sua
criação, as reuniões de testemunhos são um suporte coletivo importante para
vencermos o medo, a insegurança, a dúvida, a incerteza, etc.
Além disso, qualquer
participante que queira aprofundar sua compreensão espiritual pode entrar em
contato com uma pessoa com maior experiência na prática dessas leis, alguém que
possa orientá-lo em seu estudo e prática. Não é esse o papel de um praticista?
Pensando assim, de
uma maneira simples, pude encher meu coração de alegria e gratidão pelos
testemunhos apresentados em nossas reuniões semanais, pela vasta literatura da
Ciência Cristã, pelo trabalho dos praticistas e de todos os membros das
igrejas, que se apóiam mutuamente ao apoiar-se no amor do Cristo, que nunca
falha, pois Deus é socorro sempre presente.
Um comentário:
Obrigada por este lindo post, Regina! Adorei a analogia.
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